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Voos da GOL para Miami devem começar no segundo semestre

A companhia comunicou na terça-feira à noite que pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a liberação da rota

Avião da Gol: empresa conseguiu crescimento de 41,2 por cento (Divulgação/Gol)

Avião da Gol: empresa conseguiu crescimento de 41,2 por cento (Divulgação/Gol)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 10h53.

São Paulo - A GOL Linhas Aéreas deve iniciar seus voos para Miami, com escala em Caracas, no segundo semestre, mas não tem interesse em participar de alianças globais do setor de aviação, segundo o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior.

A companhia comunicou na terça-feira à noite que pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aval para operar voos regulares entre Brasil, Venezuela e Estados Unidos, após o resultado de estudos de viabilidade internos, em linha com o modelo de negócios da empresa, baseado na utilização de uma frota padronizada em aeronaves Boeing 737 Next Generation.

"A gente ainda depende das autorizações formais quem devem sair rápido... mas eu não acredito que isso aconteça antes de junho ou julho.... está mais pra julho, mas não tem data definida", disse Oliveira a jornalistas depois de evento do setor de turismo.

Para voar na nova rota sem adquirir novas aeronaves, a Gol fará com que seus aviões voem por mais horas, segundo o presidente. A Gol não divulga guidance de frota de aeronaves.

Oliveira destacou que a nova rota deve abrir mais espaço para brasileiros e venezuelanos voem a Miami. A Delta, companhia norte-americana que possui 3,9 por cento do capital da Gol, também voa para a cidade da Flórida, embora seu principal hub - centro de distribuição de pousos e decolagens - seja Atlanta.


Questionado se a Gol fará parte de alguma aliança global de companhias, Oliveira afirmou que o perfil da Gol é de investir em acordos bilaterais. "Pretendemos ficar independentes de alianças globais".

LATAM

Para Oliveira, "não existe indústria forte com empresas fracas", referindo-se à criação da Latam, com a união entre a TAM e a chilena LAN. "É natural a busca de escala", afirmou o presidente.

O executivo afirmou que a Latam terá meios de acessar mercados financeiros de maneira mais irrestrita que a Gol. "A Gol tem que obedecer a restrição de capital estrangeiro. Há uma inferioridade em relação ao mercado de capitais", completou.

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou que a fusão de TAM e LAN depende apenas da autorização dos órgãos reguladores das bolsas de valores de Brasil, Chile e Estados Unidos.

Embora a sede da TAM seja mantida em São Paulo, visto que "a Latam é um grupo de companhias aéreas", a sede da Latam será no Chile, onde não existe restrição ao capital estrangeiro no setor aéreo.

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