Volkswagen: a montadora tem até sexta-feira para propor a resolução dos problemas causados pela instalação de softwares em quase meio milhão de carros (Sean Gallup/ Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2015 às 14h25.
Camberra - Mais de 10 mil australianos assinaram uma segunda ação coletiva contra a Volkswagen, pedindo uma indenização de mais de 10 milhões de dólares australianos (US$ 71,1 milhões) por causa do escândalo das fraudes nos testes de emissão de poluentes da montadora alemã.
A empresa de advocacia Maurice Blackburn Lawyers entrou com a ação na Corte Nacional Australiana, afirmando que os clientes da Volkswagen - e de suas unidades Audi e Skoda - sentiram-se traídos pela instalação ilegal dos softwares manipuladores para fraudar os testes de poluição.
No final de outubro, o escritório Bannister Law havia entrado com uma ação coletiva contra Volks pedindo uma indenização de 5 bilhões de dólares australianos.
A Volkswagen ainda deve enfrentar penalidades regulatórias nos Estados Unidos e na Europa, e separou US$ 7,3 bilhões para cobrir as consequências do escândalo.
A montadora tem até sexta-feira para propor a resolução dos problemas causados pela instalação de softwares em quase meio milhão de carros.
Mais de 12 milhões de veículos foram afetados em todo o mundo - mais de 90 mil veículos movidos a diesel só na Austrália.
Um porta-voz da VW Austrália não quis comentar a ação, mas afirmou que a empresa "vai fazer tudo que puder para consertar o problema e reconquistar a confiança dos consumidores".