Chevrolet: marca liderou o mercado em 2020 (David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)
Juliana Estigarribia
Publicado em 7 de janeiro de 2021 às 13h38.
Por vezes, a Volkswagen ameaçou a liderança da General Motors em 2020, emplacando grandes volumes de vendas de modelos como o compacto Gol e o SUV T-Cross. No entanto, a montadora americana conseguiu avançar e se tornou líder do mercado brasileiro pelo quinto ano consecutivo, impulsionada novamente pelo desempenho do Onix.
No acumulado do ano, a GM obteve 17,35% de participação de mercado em automóveis e comerciais leves, de acordo com a Fenabrave. A Volks registrou 16,80% de share no período, seguida da Fiat, com 16,50%.
O desempenho da GM se deve principalmente ao sucesso do Onix, que mais uma vez reinou absoluto no mercado, com 135.351 unidades emplacadas no ano. Se somadas as vendas do Onix Plus, versão sedã, o volume sobe para 218.743 unidades. O SUV Tracker também teve uma boa performance, figurando no 11º lugar do ranking de mais vendidos, com 49.372 unidades.
Já o Gol, da Volkswagen, obteve o quarto lugar entre os modelos mais vendidos, com 71.151 unidades. O SUV T-Cross foi o sétimo mais emplacado, com 60.119 unidades.
Já a Fiat avançou fortemente nos últimos dois meses do ano, com bom desempenho das picapes Strada (80.041) e Toro (53.974), além do compacto Argo (65.937). A marca foi líder absoluta em comerciais leves em 2020.
Se somado o desempenho da Jeep, o grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) foi líder em vendas no ano passado. O selo americano obteve 5,65% de market share e os SUVs Renegade e Compass foram o oitavo e o nono modelos mais vendidos de 2020, respectivamente.
1º - GM (17,35%)
2º - Volkswagen (16,80%)
3º - Fiat (16,50%)
4º - Hyundai (8,58%)
5º - Ford (7,14%)
6º - Toyota (7,07%)
7º - Renault (6,75%)
8º - Jeep (5,65%)
9º - Honda (4,31%)
10º - Nissan (3,13%)
No acumulado de 2020, a GM foi líder no varejo, com 20,19% de participação, seguida da Volkswagen (13,89%) e da Hyundai (11,55%).
Já no atacado, conhecido como segmento de vendas diretas, a Fiat liderou com 22,96% de share, seguida da Volkswagen (20,49%) e GM (13,74%).
Em entrevista à EXAME no ano passado, Carlos Zarlenga, presidente da GM na América do Sul, afirmou que, em ano de pandemia, de baixa demanda e alto nível de ociosidade na indústria, a forte atuação na venda direta significa "perda de rentabilidade".
"Quem estiver vendendo muito a frotistas está comprando market share", disse o executivo na ocasião.