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Vodafone tem o desafio de ir além do serviço móvel

A especulação é de que a empresa avalia a aquisição de ativos em operadoras de telefonia fixa e banda larga


	Homem falando ao celular passa em frente a uma loja da Vodafone: na Europa, ela já comprou a britânica Cable & Wireless, em 2012
 (Jason Alden/Bloomberg)

Homem falando ao celular passa em frente a uma loja da Vodafone: na Europa, ela já comprou a britânica Cable & Wireless, em 2012 (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 09h07.

São Paulo - Os US$ 130 bilhões que a Vodafone receberá pela venda de sua fatia na Verizon Wireless dá à companhia britânica o poder de comprar praticamente qualquer ativo que a interesse, segundo especialistas.

A especulação é de que a empresa avalia a aquisição de ativos em operadoras de telefonia fixa e banda larga para complementar a oferta de serviços móveis.

Na Europa, ela já comprou a britânica Cable & Wireless, em 2012; e, neste ano, fechou acordo para comprar a alemã Kable Deutschland por 7 bilhões. Na América Latina, a Vodafone poderia ter uma presença relevante caso compre a operadora a cabo Liberty Global - rumor que circula desde o mês passado. A Liberty é dona da VTR, que oferece TV, telefonia e internet no Chile.

No Brasil, a atuação das empresas é restrita. A Verizon atende no País apenas clientes corporativos globais e a Vodafone fechou parceria com a operadora Datora no mercado de máquina a máquina (M2M). “

Talvez o varejo (brasileiro) já esteja muito maduro para que elas entrem aqui”, diz o gerente de telecomunicações da consultoria Frost&Sullivan, Renato Pasquini. Para Ari Lopes, analista para América Latina da Informa Telecoms, a Ásia está sendo observada com mais atenção. “É um mercado que cresce acima da média mundial.” Nayara Fraga e Filipe Serrano

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