Negócios

Vodafone ganha sinal verde para aquisição da CWW

A oferta entre as empresas tem o valor de 1,04 bilhão de libras

Com a compra da CWW, a Vodafone conseguirá atender a mais companhias e oferecer serviços fixos e móveis combinados (Getty Images)

Com a compra da CWW, a Vodafone conseguirá atender a mais companhias e oferecer serviços fixos e móveis combinados (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 10h37.

Londres - A oferta de 1,04 bilhão de libras que o grupo de telefonia móvel Vodafone fez pela Cable & Wireless Worldwide recebeu sinal verde nesta segunda-feira, após o maior acionista da empresa britânica de linhas fixas ter deixado de se opor ao acordo.

A investidora institucional Orbis passou a apoiar a oferta de 38 pence por ação após a CWW ter revelado que detentores de 59 por cento das ações já eram a favor da compra. A Vodafone precisa do apoio de 75 por cento dos acionistas com direito a voto para ter sucesso no acordo.

A Orbis, sediada nas Bermudas e detentora de 19 por cento do capital da CWW, disse que havia tomado a decisão pragmática de que, para obter o apoio necessário, a Vodafone provavelmente adiaria os encontros de acionistas, mesmo sem o apoio da Orbis.

O anúncio parece pôr fim a uma grande saga. A Orbis havia criticado a oferta da Vodafone, dizendo que subvalorizava uma companhia que fornece serviços a muitas empresas e departamentos do governo e que tem uma rede de fibra ótica no Reino Unido e de cabos ao redor do mundo.

Com a compra da CWW, a Vodafone conseguirá atender a mais companhias e oferecer serviços fixos e móveis combinados, assim como ganhar acesso à rede de fibra da CWW e assim aliviar a pressão sobre sua rede móvel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas inglesasFusões e AquisiçõesNegociaçõesTelecomunicaçõesVodafone

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões