Sem abalos: operação da Vivo não é afetada por disputa acionária, garante Roberto Lima (.)
Tatiana Vaz
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
São Paulo - As negociações entre Telefônica e Portugal Telecom por uma possível venda ou aumento de participação acionária das empresas na operadora Vivo não tem atrapalhado as operações da companhia. Pelo menos é isso o que quis deixar claro o presidente da empresa, Roberto Lima, durante o anúncio de hoje (10/6) do plano de acesso móvel a internet 3G no Brasil.
Questionado diversas vezes sobre o andamento das negociações e de como isso poderia impactar os negócios da companhia, Lima disse que não poderia falar nada a respeito. Apenas disse estar orgulhoso por ter ajudado a construir um ativo tão cobiçado hoje por outras empresas. Também fez questão de frisar que a situação não está, de forma alguma, atrapalhando a operação da companhia, nem atrasando planos estratégicos da empresa. "Eu e a direção não participamos diretamente das negociações justamente para garantir que a operação da companhia não seja afetada por nenhuma decisão que os acionistas venham a tomar no futuro", afirmou o executivo.
O lançamento do plano de expansão da oferta de internet 3G pelo Brasil é, segundo Lima, uma prova de que a empresa está operando a pleno vapor. O programa pretende ampliar a rede da companhia dos atuais 600 municípios brasileiros para 2.832 cidades até dezembro de 2011. Os investimentos destinados a isso fazem parte do montante de 2,49 bilhões de reais, previstos para serem investidos pela Vivo ainda este ano. "O projeto foi aprovado por nossos acionistas em reunião de conselho, e não tem porque ser adiado ou alterado, caso alguma mudança no controle aconteça", disse o presidente.