Negócios

Vinhos, hotéis, biotecnologia: os negócios do tenista (e milionário) Novak Djokovic

O recordista sérvio já ganhou 172 milhões de dólares na carreira, mas seus rendimentos são administrados por uma holding familiar

Novak Djokovic posa para Lacoste: contrato de três anos (Oliver Hadlee Pearch/Lacoste/Divulgação)

Novak Djokovic posa para Lacoste: contrato de três anos (Oliver Hadlee Pearch/Lacoste/Divulgação)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 10 de setembro de 2023 às 08h34.

Última atualização em 10 de setembro de 2023 às 20h53.

Está lá bem documentado no site da ATP, a Associação dos Tenistas Profissionais. Até a manhã deste domingo, 10, o sérvio Novak Djokovic já havia ganhado exatos 172.282.484 dólares por seus 95 títulos, dos quais 23 Grand Slams, na carreira, além de participação em 1.232 jogos. Como venceu a final do US Open contra o russo Daniil Medvedev, em Nova York, levou mais um Gran Slam e mais 3 milhões de dólares. Agora, são 175.282.484 dólares.

Seus rendimentos vêm também dos contratos com os patrocinadores. O mais vistoso é com a Lacoste, renovado este ano e estimado em 28 milhões de dólares por um período de três anos. Em quadra, joga com raquetes Head, modelo Head PT113b customizado, com mudanças mantidas em segredo pela fabricante.

Nos pés, Djokovic usa Asics. Ele não joga com relógio, mas assim que as partidas terminam tira um Hublot da bolsa e coloca no pulso, para que as câmeras captem a peça. Ultimamente, tem usado um modelo Big Bang Único Titatinum Ceramic, com mostrador esqueletizado, avaliado em 24.000 dólares.

A lista de patrocinadores do recordista sérvio inclui ainda a marca de tintas de impressora Lemero, a operadora de viagens NetJets, a montadora Peugeot, o banco Raiffeisen Bank International, a empresa estatal Telekom Srbija e o Ultimate Software Group. Ele é representado pela agência de esportes IMG Worldwide.

Vinícola, cafés e restaurante vegano

Logo no começo da carreira ele montou com sua esposa a própria fundação de caridade, com seu nome, para ajudar crianças em situação de vulnerabilidade, principalmente em seu país de origem, pelo qual já ganhou diversas premiações.

Seus negócios são administrados por uma holding familiar, sem alarde. Entre os negócios estão uma vinícola, pela qual lançou dois rótulos já. Djokovic não fala sobre a empreitada para não ser acusado de promoção do álcool.

A empresa também administra uma rede de franquias no setor hoteleiro chamada Novak Café & Restaurant. Djokovic também é dono de um restaurante vegano em Monte Carlo e recentemente lançou uma linha própria de produtos alimentícios nutritivos chamada Djokolife.

O campeão sérvio também adquiriu uma participação estimada em 80% na empresa de biotecnologia QuantBioRes, e esse talvez seja seu negócio mais polêmico. O laboratório de origem dinamarquesa estaria desenvolvendo um tratamento para estabelecer uma barreira contra a infecção do coronavírus nas células humanas.

O medicamento não é uma vacina. Djokovic ficou conhecido por sua posição contrária à vacinação contra o coronavírus que provoca covid-19. Por essa razão, foi proibido de jogar alguns torneios do circuito nos anos anteriores. Esse também é um empreendimento do qual o tenista não comenta. Fácil entender o por quê.

Acompanhe tudo sobre:Tênis (esporte)Nova York

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU