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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Johannesburgo - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quer aprender com os sul-africanos como desenvolver a indústria do vinho no Brasil. Nos últimos anos, a África do Sul se transformou em um dos principais exportadores de vinho entre os países do "Novo Mundo" e o nono maior produtor do planeta, com um produto em condições de concorrer com marcas francesas, italianas e espanholas.
Chile, África do Sul, Estados Unidos, Argentina e Austrália estão entre os países considerados como o "Novo Mundo" na indústria do vinho, em oposição aos tradicionais produtores europeus. Desde ontem, a Embaixada do Brasil em Pretória conta com um adido agrícola. Uma de suas missões no país será exatamente estabelecer acordos com os sul-africanos para desenvolver a tecnologia de produção do vinho na Região Sul do Brasil. O tema deve ainda fazer parte da agenda da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África do Sul no início de julho.
A meta brasileira é a de incrementar a qualidade da produção nacional - com mudas e tecnologia - e imitar a estratégia de sucesso da África do Sul nas exportações do produto. Com 102 mil hectares de vinhedos plantados, o país produz hoje 3% dos vinhos do mundo. Os dados são da entidade Vinhos da África do Sul.
Entre 2007 e 2008, o crescimento do setor foi de 17%. Essa taxa, porém, caiu para 10% no ano passado, por causa da retração nas vendas globais provocada pela crise financeira internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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