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Vigor diz que validade da operação será decidida em arbitragem

Nesta quarta, decisão da Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de SP manteve a empresa de lácteos mineira Itambé com a CCPR

Vigor: a empresa observou que a decisão tem natureza cautelar e que o mérito será decidido em arbitragem (Vigor/Divulgação)

Vigor: a empresa observou que a decisão tem natureza cautelar e que o mérito será decidido em arbitragem (Vigor/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 22h00.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 08h30.

São Paulo - Em nota enviada nesta quarta-feira, 7, a Vigor disse que a validade da operação entre Vigor e a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) será decidida em arbitragem. Nesta quarta, decisão da Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve a empresa de lácteos mineira Itambé com a CCPR.

Mais cedo, a CCPR emitiu nota comemorando a decisão, que teria reconhecido "a validade da compra dos 50% da Itambé que pertenciam à Vigor pela CCPR, que segue com a gestão da empresa". A Vigor, no entanto, observou que a decisão tem natureza cautelar e que o mérito será decidido em arbitragem.

"Não há até o momento qualquer decisão colegiada que tenha discutido a validade da operação entre Vigor e CCPR", disse a Vigor. "Qualquer manifestação diversa é uma tentativa reprovável de manipular a imprensa e maquiar o real efeito da contundente decisão de hoje: impedir que o contrato ilegal celebrado entre CCPR e Lactalis gere qualquer efeito."

O imbróglio entre as empresas começou em agosto de 2017, quando a Vigor, dona de 50% da Itambé na época, foi vendida pela JBS para mexicana Lala.

Na sequência, a CCPR comprou a fatia da Vigor, ficando então com 100% da Itambé. No dia seguinte, a CCPR anunciou a venda da marca mineira à Lactalis.

No entanto, na sequência, uma ação cancelou a venda das ações da Vigor na Itambé para a CCPR e, consequentemente, suspendeu a negociação com a francesa.

No fim de dezembro, a CCPR conseguiu retomar o controle da Itambé. Nesse período, uma decisão chegou a aprovar a compra da Lactalis, mas manteve a CCPR com o controle da operação.

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