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Via Varejo reverte prejuízo e tem lucro de R$20 mi

A dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio registrou receita líquida de 6,5 bilhões e crescimento de 5,1%

Via Varejo: a greve dos caminhoneiros impactou o fluxo de clientes nas lojas, que foi parcialmente minimizado pelo serviço de entrega Retira Rápido (Nadia Sussman/Bloomberg)

Via Varejo: a greve dos caminhoneiros impactou o fluxo de clientes nas lojas, que foi parcialmente minimizado pelo serviço de entrega Retira Rápido (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 10h18.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 10h20.

São Paulo - A Via Varejo registrou lucro líquido de 20 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo de 85 milhões de reais registrado no mesmo período do ano passado, informou o braço de comércio de móveis e eletrodomésticos do GPA na noite de segunda-feira.

O resultado, contudo, ficou abaixo da estimativa de consenso da Reuters, de lucro de 40,4 milhões de reais.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado subiu 25,1 por cento, para 394 milhões de reais, com margem de 6,1 por cento, quase um ponto percentual acima do registrado no segundo trimestre do ano passado.

"Este é o 6º trimestre consecutivo de expansão de margem na comparação com o mesmo período do ano anterior", disse a empresa.

A dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio registrou receita líquida de 6,5 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 5,1 por cento na comparação anual. A receita nas lojas físicas atingiu 5,2 bilhões de reais, alta de 6,5 por cento, com crescimento "mesmas lojas" de 5,8 por cento.

Segundo a empresa, a greve dos caminhoneiros no fim de maio acabou impactando o fluxo de clientes nas lojas, que foi parcialmente minimizado pelo serviço de entrega Retira Rápido, que apresentou um penetração expressiva no período".

O Gross Merchandise Volume (GMV), usado para medir o total de vendas realizadas no site da empresa, subiu 9,4 por cento, para 1,6 bilhão de reais, incluindo o valor dos produtos de terceiros (marketplace).

A margem bruta ficou em 28,9 por cento de abril a junho, queda de 2,3 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2017, afetada, segundo a Via Varejo, pelo mix de vendas sazonal para a Copa do Mundo.

"Além do impacto da greve dos caminhoneiros, projetos importantes como o Via Única e os novos aplicativos ainda não contribuíram com todo o seu potencial para os resultados nesse período", disse a empresa. A Via Única é um projeto para criar uma base de dados única de lojas físicas, online e crediário.

A empresa abriu 11 novas lojas no trimestre, sendo 10 no formato Smart - que possui mais tecnologia e metragens que variam de 500 metros a 1 mil metros quadrados - e um quiosque, inaugurado em abril. A empresa disse que pretende encerrar o ano com 20 lojas no formato quiosque, que permite experimentar novas regiões e ingressar em áreas mais adensadas.

A empresa fechou o trimestre com caixa líquido, incluindo recebíveis de cartão de crédito não descontados, de 2 bilhões de reais.

"Estrategicamente, seguimos com estoques elevados (financiado por nossos fornecedores) como forma de minimizar os efeitos da desvalorização do real (R$) e potencial redução na estimativa de produção dos nossos fornecedores", disse a empresa.

 

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