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Via Varejo reverte lucro e fecha 2º trimestre com prejuízo

O Ebitda ajustado da empresa é de 388 milhões de reais no período, uma queda de 38,7% na comparação anual

Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 166,7 milhões de reais (Germano Lüders/Exame)

Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 166,7 milhões de reais (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 21h05.

São Paulo - A Via Varejo teve prejuízo líquido de 154 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo resultado positivo de 14 milhões registrado um ano antes, informou a dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia nesta quarta-feira.

A empresa, que até recentemente era controlada pelo GPA, divulgou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 388 milhões de reais no período, uma queda de 38,7% na comparação anual.

Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 166,7 milhões de reais e Ebitda de 283,3 milhões, segundo dados da Refinitiv.

"Apesar de ainda vivermos um trimestre desafiador, temos plena confiança na capacidade da companhia em reverter os resultados", afirmou a Via Varejo no relatório. "Já visualizamos uma tendência positiva nesses nossos primeiros 45 dias, e seguimos trabalhando para executar a nova estratégia definida, em um processo de recuperação gradual e consistente ao longo dos próximos períodos", acrescentou a empresa.

A família Klein voltou ao controle da Via Varejo em meados de junho, após um período de dois anos em que o GPA tentou vender a empresa.

No trimestre, a Via Varejo inaugurou 24 lojas e fechou duas. A empresa afirmou que mantém estratégia de "abertura de lojas com foco nas regiões Norte e Nordeste e em regiões com potencial de crescimento" e que ainda não está presente.

A métrica de vendas totais GMV caiu 15% no trimestre sobre um ano antes, mas houve expansão de 49% no GMV da plataforma de vendas online (marketplace). As vendas mesmas lojas no varejo físico recuaram 0,7%.

A Via Varejo afirmou que a estabilidade da taxa de juros e da inflação, e a melhora do grau de confiança dos consumidores, favoreceram o crescimento da demanda por crédito no segundo trimestre e com isso "intensificou os seus esforços para a expansão do carnê, cuja participação na composição de vendas cresceu no período".

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