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Verão chuvoso na Europa enfraquece vendas da Heineken

Companhia holandesa disse que as vendas de cerveja ficaram praticamente estáveis no período de julho a setembro


	Heineken: maiores cervejarias do mundo estão contando com mercados emergentes como a América Latina, Ásia e África
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Heineken: maiores cervejarias do mundo estão contando com mercados emergentes como a América Latina, Ásia e África (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 11h13.

Bruxelas - A Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, divulgou vendas abaixo do esperado para o terceiro trimestre, afetada por um verão chuvoso na Europa, mas manteve sua projeção de lucratividade melhor neste ano.

A companhia holandesa disse que as vendas de cerveja ficaram praticamente estáveis no período de julho a setembro com quedas tanto na Europa Oriental quanto na Europa Ocidental, mas crescimento em outros locais.

As maiores cervejarias do mundo estão contando com mercados emergentes como a América Latina, Ásia e África para o crescimento em meio a gastos reduzidos de consumidores na Europa, que se recupera lentamente, e uma expansão limitada nos Estados Unidos.

A Heineken é líder de mercado na Europa, região responsável por metade da receita do grupo e por cerca de um terço de seu lucro operacional no primeiro semestre, embora tenha exposições significativas à África, América Latina e Ásia. A companhia disse que o crescimento de volume e a receita por hectolitro serão menores no segundo semestre após uma primeira metade de ano impulsionada pela Copa do Mundo, clima favorável e profundos cortes de custos.

No terceiro trimestre, a cervejaria vendeu menos na Europa Ocidental durante um agosto excepcionalmente chuvoso e que normalmente é um mês importante para as vendas no verão europeu. No leste do continente, leis russas sobre venda de álcool e uma economia enfraquecida, além de pressão de concorrentes na Polônia, agravaram o impacto do clima ruim no lado ocidental.

O crescimento foi maior na região da Ásia-Pacífico, com fortes aumentos de volume da marca Tiger no Vietnã e na Malásia.

A receita consolidada do terceiro trimestre cresceu 0,2 por cento na comparação anual, para 5,1 bilhões de euros, abaixo da previsão média de 5,32 bilhões em pesquisa da Reuters com 10 analistas. O lucro líquido ficou menor na comparação anual.

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