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Vendas das primeiras horas da Black Friday crescem sobre 2015

As vendas do comércio eletrônico entre às 20h de quinta e às 8h desta sexta mostravam incremento de 60% sobre o mesmo período do ano passado

Black Friday: a companhia estima que as vendas do segmento devem encerrar a Black Friday com crescimento de 30% sobre a data em 2015, a 2,1 bilhões de reais (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

Black Friday: a companhia estima que as vendas do segmento devem encerrar a Black Friday com crescimento de 30% sobre a data em 2015, a 2,1 bilhões de reais (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 15h38.

São Paulo - As vendas do varejo eletrônico brasileiro entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta-feira avançaram sobre o mesmo período do ano passado, segundo a empresa de pesquisa de mercado Ebit, que estima que a data conhecida como Black Friday deve apresentar até o final do dia resultado acima do obtido em 2015.

Segundo a Ebit, as vendas do comércio eletrônico entre às 20h de quinta-feira e às 8h desta sexta-feira mostravam incremento de 60 por cento sobre o mesmo período do ano passado, a 519 milhões de reais.

O número de pedidos mostrava avanço de 23 por cento, para 763 mil, segundo a Ebit.

Com isso, a companhia estima que as vendas do segmento devem encerrar a Black Friday com crescimento de 30 por cento sobre a data em 2015, a 2,1 bilhões de reais.

No site de comércio eletrônico Mercado Livre, um dos maiores do país, entre às 19h de quinta-feira e 10h desta sexta-feira, houve um crescimento de 86 por cento nas vendas na comparação anual, com a categoria de celulares liderando o movimento, seguida por produtos eletrônicos de áudio e vídeo.

O site não informou o volume financeiro de vendas.

Na quarta-feira, o diretor de comércio eletrônico da Via Varejo, Flávio Dias, afirmou à Reuters que a rede de móveis e eletrodomésticos previa um desempenho melhor nas vendas durante a Black Friday deste ano, apoiada em demanda reprimida de consumidores.

A data tornou-se uma das mais importantes para o varejo brasileiro, que durante todo o ano de 2016 amargou queda nas vendas, obrigado empresas do setor a promoverem medidas de redução de custos que incluíram milhares de demissões.

"O consumidor realmente estava aguardando a Black Friday para comprar", disse em comunicado à imprensa o diretor de operações da Ebit, André Dias, acrescentando que antecipações de promoções realizadas por alguns varejistas dias atrás não surtiram o efeito esperado de elevar as vendas.

"Comparando os dados da terceira semana de novembro ante a anterior, verificamos um faturamento 19 por cento menor", afirmou Dias, sobre o interesse dos consumidores em deixar para fazer as compras nesta sexta-feira.

O resultado positivo das vendas nesta sexta-feira, no entanto, não repercutia sobre as ações de empresas do setor.

Às 15:18, as ações da B2W recuavam 2,9 por cento, enquanto as de sua controladora Lojas Americanas tinham baixa de 0,6 por cento.

Os papéis da Via Varejo, por sua vez, recuavam 3,8 por cento, e os da Magazine Luiza tinham queda de 0,1 por cento.

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