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Venda do estúdio Weinstein a Lantern Capital é concluída

Estúdio fundado por Harvey Weinstein confirmou na quinta-feira renúncia de quatro de seus cinco membros, incluindo o presidente, e a saída de 20 empregados

Harvey Weinstein: lista de credores que esperam uma compensação do estúdio inclui supostas vítimas dos abusos sexuais do produtor (Lucas Jackson/Reuters)

Harvey Weinstein: lista de credores que esperam uma compensação do estúdio inclui supostas vítimas dos abusos sexuais do produtor (Lucas Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de julho de 2018 às 20h11.

The Weinstein Company, o estúdio de cinema cofundado por Harvey Weinstein, que entrou em falência após as acusações de abuso sexual contra o produtor, ficou nesta segunda-feira oficialmente sob o controle do fundo de investimentos Lantern Capital.

Lantern, baseada em Dallas (Texas), tinha previsto pagar inicialmente 310 milhões de dólares pelo estúdio, mas o valor ficou em 289 milhões de dólares, após um reembolso devido ao fato de que certas informações sobre a situação da empresa eram errôneas.

Depois de que foram fechados os últimos detalhes na semana passada, a operação foi validada nesta segunda-feira por um juiz do tribunal de falências do estado de Delaware, Estados Unidos.

O conselho de administração do estúdio de Nova York, fundado por Harvey Weinstein e seu irmão Bob em 2005, confirmou na quinta-feira a renúncia de quatro de seus cinco membros - incluindo o presidente Bob Weinstein - e a saída de 20 empregados.

Vários grandes nomes de Hollywood como Quentin Tarantino, Meryl Streep e George Clooney tinha assinado nesta semana uma moção para atrasar a venta, argumentando que o estúdio lhes devia dinheiro e que não haviam chegado a nenhum acordo com os compradores.

A lista de credores que esperam uma compensação do estúdio inclui também, entre outros, as supostas vítimas dos abusos sexuais de Harvey Weinstein.

Isto afetou a transferência do estúdio e sua recuperação. O projeto de Lantern foi negociado em colaboração com o Escritório do Procurador do estado de Nova York, que tinha bloqueado uma primeira tentativa de aquisição porque considerava insuficientes as disposições para indenizar as supostas vítimas.

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