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Venda de resinas da Braskem cresce 11% no trimestre

Os números ajudaram a companhia a registrar receita líquida de R$ 9,454 bilhões no trimestre, expansão de 9% em relação ao mesmo intervalo de 2011


	Fábrica da Braskem: no mesmo trimestre, a demanda doméstica por resinas cresceu apenas 1%
 (Divulgação)

Fábrica da Braskem: no mesmo trimestre, a demanda doméstica por resinas cresceu apenas 1% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 10h16.

São Paulo - O aumento da demanda doméstica por resinas termoplásticas no terceiro trimestre, somado ao que a Braskem chamou de "esforço de expansão" de participação no mercado doméstico, levaram a petroquímica a registrar incremento de 11% nas vendas no período, na comparação com o mesmo intervalo de 2011.

No mesmo trimestre, a demanda doméstica por resinas cresceu apenas 1%. Já na comparação com o segundo trimestre deste ano, as vendas da Braskem cresceram 19% e o mercado nacional apresentou alta de 18%.

A demanda doméstica por poliolefinas (polipropileno e polietileno) cresceu 10% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado e as vendas da Braskem tiveram alta de 10%, com a comercialização de 797 mil toneladas.

Como resultado, o market share da Braskem no mercado doméstico cresceu 6 pontos porcentuais e atingiu 77%. O resultado, porém, é idêntico ao alcançado pela petroquímica no segundo trimestre deste ano.

Na área de vinílicos, as vendas de PVC da Braskem tiveram alta de 14%, para 154 mil toneladas, variação explicada principalmente pelo início das operações de uma nova unidade da resina em Alagoas. No mesmo trimestre, a demanda doméstica total por PVC apresentou retração de 6%.

Com a maior capacidade instalada, a taxa de utilização das unidades fabris Braskem na área de PVC caiu de 94% no terceiro trimestre do ano passado para 87% entre julho e setembro deste ano.


Movimento contrário ocorreu nas linhas de produção de polipropileno e polietileno, justamente por causa do aumento da demanda doméstica. A taxa de utilização no segmento de polipropileno cresceu de 88% no terceiro trimestre de 2011 para 91% no terceiro trimestre deste ano.

No caso do polietileno, a variação foi de 82% para 87%. A companhia também destacou que a taxa de utilização média dos crackers alcançou patamar de 92% no terceiro trimestre, alta de 6 pontos porcentuais em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O número também é 4 pontos porcentuais maior do que o apurado pela petroquímica no segundo trimestre deste ano.

Expansão

O aumento das vendas de resinas termoplásticas foi acompanhado por uma alta no volume de petroquímicos básicos comercializados, com destaque para a expansão de 15% na área de eteno e propeno.

Os números ajudaram a companhia a registrar receita líquida de R$ 9,454 bilhões no trimestre, expansão de 9% em relação ao mesmo intervalo de 2011. O aumento da receita, porém, não foi suficiente para que a Braskem registrasse expansão de Ebitda no trimestre.


O indicador encolheu 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 930 milhões, em decorrência principalmente da redução de quase 20% das margens do setor.

O fraco resultado operacional - a margem Ebitda da Braskem caiu de 10,8% no terceiro trimestre do ano passado para 9,8% neste trimestre - contribuiu para que a petroquímica registrasse prejuízo de R$ 124 milhões no período. Além disso, o resultado foi impactado, assim como tem ocorrido em trimestres anteriores, pelo resultado financeiro.

No trimestre, a Braskem reportou despesa financeira líquida de R$ 568 milhões, mais do que anulando o resultado positivo da companhia na linha de lucro operacional antes do resultado financeiro, de R$ 387 milhões.

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