O incremento é explicado pela maior presença da Suzano no mercado de papéis, decorrente da aquisição da participação de 50% no Conpacel (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 10h49.
São Paulo - As vendas de papéis e celulose da Suzano encerraram o quarto trimestre de 2011 em um total de 909 mil toneladas, expansão de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O incremento é explicado pela maior presença da Suzano no mercado de papéis, decorrente da aquisição da participação de 50% no Conpacel, e do fraco quarto trimestre da companhia no mercado de celulose em 2010.
A Suzano Papel e Celulose encerrou o trimestre com vendas totais de 401,2 mil toneladas de papéis, alta de 26,6% em relação aos três últimos anos de 2010. O Brasil respondeu por 60% das vendas e é o principal responsável pela alta de 19,3% da receita líquida no período analisado, para R$ 827,4 milhões.
As vendas de papéis para imprimir e escrever no mercado interno alcançaram 185,6 mil toneladas, com expansão de 47,4% em relação ao quarto trimestre de 2010 - efeito da integração do Conpacel. As exportações cresceram 1,9%, para 127,3 mil toneladas.
No mercado de papel cartão as vendas domésticas atingiram 42 mil toneladas, com expansão de 5,8% em relação ao quarto trimestre de 2010. As exportações cresceram 53,6% em igual comparação, para 32,7 mil toneladas.
O preço líquido médio do papel vendido pela Suzano no quarto trimestre ficou em R$ 2.062 por tonelada, com retração de 5,8% em relação ao mesmo período de 2010.
Celulose
No segmento de celulose de mercado (produto vendido a terceiros), as vendas da Suzano cresceram 23,4% entre o quarto trimestre de 2010 e o mesmo período do ano passado, para 508 mil toneladas, também com efeito da aquisição de ativos na unidade Limeira (Conpacel). A Ásia voltou a ganhar relevância nas exportações totais da Suzano e representou 43% das vendas totais, contribuindo para a alta de 1,5% na receita líquida nesse segmento (R$ 509 milhões).
O resultado poderia ter sido mais expressivo, não fosse a queda de 17,8% no preço líquido médio do produto vendido na comparação entre os períodos, para R$ 1.001 por tonelada.