São Paulo - A série "Velozes e Furiosos" tem hoje destino incerto. Com a morte do ator Paul Walker no último sábado, a maior franquia da Universal Pictures perdeu o intéprete de seu protagonista em meio aos preparativos de seu sétimo episódio e virou alvo de especulações por parte da imprensa internacional. Ao todo, a companhia já faturou 2,4 bilhões de dólares com os filmes.

De acordo com o The New York Times, executivos do estúdio cinematográfico se reuniram na ontem para discutir o destino da série - cujo próximo filme tem lançamento previsto para 11 de julho. 

"Apenas metade do projeto está filmada, o que não é comum para filmes desse tamanho tão perto de serem lançados", afirmou o jornal americano.

Segundo a Forbes, a chegada da super-produção aos cinemas deve ser adiada e acontecer entre março e junho de 2015.

A revista destaca ainda os prejuízos da Universal com a morte do ator, que implicou em alterações e atraso no lançamento do filme - além de um possível fim da franquia.

"Há muito dinheiro envolvido. Os dois últimos episódios da série faturaram 1,4 bilhão de dólares no mundo todo", destaca a publicação americana.

12 vezes

Em 12 anos, a série "Velozes e Furiosos" custou à Universal cerca de 150 milhões de dólares em gasts de produção. Fora isso, outros 100 milhões de dólares foram investidos na divulgação dos filmes. Ainda assim, a receita gerada foi quase 12 vezes maior do que isso.

"Último episódio da série, 'Velozes & Furiosos 6' foi líder de bilheteria nos EUA e no Canadá, faturando 98,5 milhões de dólares, a maior receita num lançamento de filme em todos os tempos", afirma a Bloomberg.

Porém, a história de suceso da franquia pode agora estar perto do fim. Intérprete do policial Brian O'Conner, Walker viajava em Los Angeles na sua Porsche por volta de 15h30 do horário local no último dia 30 quando sofreu o acidente fatal - curiosamente, muito parecido com aqueles retratados nos filmes dos quais participou.