Negócios

Veja quais foram as maiores franquias do Brasil em 2021

O Boticário manteve a liderança do setor, enquanto McDonald's perdeu a vice-liderança e Cacau Show cresceu 19,2%

Loja do O Boticario em São Paulo na Rua dos Pinheiros (Leandro Fonseca/Exame)

Loja do O Boticario em São Paulo na Rua dos Pinheiros (Leandro Fonseca/Exame)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 13h43.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 13h52.

O setor de franquias voltou a subir no mercado brasileiro: no ano passado, cresceu 10,7% quando comparado a 2020 e faturou mais de R$ 185 bilhões redução de somente 0,9% frente a 2019, quando ainda não havia efeitos da pandemia na economia. Na liderança das franqueadoras continua O Boticário, com 3.652 pontos e crescimento de 0,9% em relação ao ano anterior; seguido por Cacau Show e McDonald’s, que foram terceiro e segundo colocados, respectivamente, em 2020.

Descubra qual MBA melhor se encaixa ao seu perfil e comece agora.

Veja quais foram as maiores franquias em 2021 (por unidades)

  1. O Boticário – 3.652 unidades (crescimento de 0,9%);
  2. Cacau Show – 2.827 unidades (19,2%);
  3. McDonald’s – 2.585 unidades (0,7%);
  4. Gazin Semijoias – 2.083 unidades (-);
  5. Ortobom – 2.078 unidades (dado não fornecido em 2020);
  6. Pit Stop Skol – 1.880 unidades (0,8%);
  7. Subway – 1.862 unidades (-0,1%);
  8. AM/PM – 1.841 unidades (2,1%);
  9. Seguralta – 1.682 unidades (26,9%);
  10. Lubrax+ – 1.668 unidades (0,2%)

Vale dizer que serviços e outros negócios tiveram o maior aumento de faturamento no ano passado, com 22,9% comparado ao ano anterior. Só que esse resultado também foi motivado pela chegada da fintech ACQIO, que antes estava no segmento de comunicação, informática e eletrônicos (com o pior resultado e queda de 27,2%), e da Prudential. Quem também teve influências de inclusões foi moda, que teve 11% de crescimento depois de incluir mais de 1,8 mil unidades da Gazin Semijoias.

Para a entidade representante dos franqueadores, alguns fatores foram essenciais para retomada do mercado no último ano: a suspensão das medidas restritivas de distanciamento social; retomada dos hábitos de consumo; aumento do movimento nos shoppings centers; além de aumento da eficiência com digitalização e novos modelos totalmente digitais. Por fim, houve crescimento de 8% na rede de franquias, com 2.882 empresas e 170.999 unidades — aumento de 6,2% comparado a 2019.

Também melhorou a geração de empregos: com 1.411.319 pontos de trabalho, o setor de franquias cresceu 12,1% em relação a 2020 e, mesmo quando comparado a 2019, teve aumento de 3,9%. Esse é o melhor resultado em pelo menos cinco anos e, para efeito de comparação, havia 217.751 menos vagas ocupadas em 2017, quando o setor registrava 1.193.568 empregos. Segundo os dados da ABF, cada franquia foi responsável, em média, pela geração de oito empregos diretos em 2021.

Neste ano, a associação prevê crescimento de 9% no faturamento (que deve superar R$ 201 bilhões); 5% das redes de franquia (3.026); 7% das unidades (182.969); e 5% de emprego (1.1481.885). Outro ponto antecipado é a projeção de inflação, estimada em 5,38%, conforme o IPCA. Para conter os efeitos negativos da variação, 67% das marcas tiveram reajustes de preço, com cerca de 30% do valor, em média; 58% readequaram a operação; enquanto 44% trocaram fornecedores.

Quais são as tendências entre as maiores empresas do Brasil e do mundo? Assine a EXAME por menos de R$ 0,37/dia e descubra.

Acompanhe tudo sobre:AM PM Mini MarketBoticárioCacau ShowColchões OrtobomFranquiasMcDonald'sSkolSubway

Mais de Negócios

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU