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Varejo digital fatura R$ 33,4 bi no 3° tri, mais que um Magalu

Apesar da flexibilização do isolamento social, os brasileiros continuaram a buscar itens pela internet e no período foram feitos 79,2 milhões de pedidos

E-commerce: as mulheres mantêm o protagonismo em volume de compras pela internet e fizeram 58,8% de todos os pedidos no período (flil/Thinkstock)

E-commerce: as mulheres mantêm o protagonismo em volume de compras pela internet e fizeram 58,8% de todos os pedidos no período (flil/Thinkstock)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 21 de outubro de 2020 às 15h10.

Última atualização em 21 de outubro de 2020 às 18h39.

Mesmo com a reabertura das lojas, as vendas no comércio eletrônico continuam em alta. O varejo digital faturou 33,4 bilhões de reais no terceiro trimestre deste ano, aumento de 85,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi apurado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. Como comparação, o Magazine Luiza vendeu 27,3 bilhões de reais no ano de 2019, alta de 38,7%. Já no primeiro semestre do ano, o Magalu vendeu 16,2 bilhões de reais, alta de 41,6%. Para aprender a investir, faça o curso O manual do investidor de EXAME Academy.

Apesar da flexibilização das medidas de isolamento social, os brasileiros continuaram a buscar itens pela internet. No período, 79,2 milhões de pedidos foram realizados, aumento de 76%. De julho a setembro, 23,2 milhões de pessoas compraram pelo menos um item durante o período, volume 59,7% maior do que o registrado no período do ano passado. Desse total, 5,8 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra pela internet na vida. 

Os produtos de ticket médio menor seguem como os mais procurados, abarcando mais da metade do volume de vendas, de acordo com a pesquisa. As categorias campeãs em volume de vendas foram: moda e acessórios, responsável por 20% do total de pedidos realizados no período, beleza, perfumaria e saúde (com 15,1%) e entretenimento (com 11,8%). 

No entanto, as categorias de produtos com valores elevados e maior faturamento estão voltando a ocupar os primeiros lugares. Telefonia ocupa o primeiro lugar no ranking de maior faturamento, com 21,2% da cifra gerada no trimestre. Em segundo lugar está eletrodomésticos e ventilação (15,4% do total) e, em terceiro, entretenimento (11%). 

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, as mulheres mantêm o protagonismo em volume de compras pela internet e fizeram 58,8% de todos os pedidos no período. Apesar de comprarem em menor quantidade, os homens gastam valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 503.40, ante R$ 365.50 do público feminino. 

Na divisão por faixa etária, é possível compreender que a idade média dos consumidores durante o trimestre segue em 37 anos. Os principais grupos consumidores foram os de 26 a 35 anos, que representam 33,6% do total de pedidos realizados, e os de 36 a 50 anos, com 33,2% da soma. Nas últimas posições, ficaram os extremos: brasileiros até 25 anos geraram 19% dos pedidos feitos no período e os internautas com mais de 51 anos, responderam por 14,2% desse total. 

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