Negócios

Vale vai construir segundo navio de armazenagem na Ásia

Empresa se esforça para lidar com o veto de Pequim aos enormes cargueiros

Navio Vale Beijing no porto Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão (Biaman Prado/Reuters)

Navio Vale Beijing no porto Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão (Biaman Prado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 07h37.

Nantong - A Vale vai construir um segundo navio de armazenagem de minério de ferro na Ásia para atender aos embarques para o principal mercado da mineradora, a China, disse nesta segunda-feira um alto executivo da companhia, em meio aos esforços para lidar com o veto de Pequim aos enormes cargueiros da empresa.

A China, maior importadora de minério de ferro do mundo, fechou seus portos aos supernavios da Vale depois de protestos locais contra a chegada do primeiro, e até agora único, Valemax ao país, em dezembro.

Isso forçou a Vale a tomar uma rota mais cara para entregar minério ao mercado chinês, abrindo um centro de transferência de carga nas Filipinas, em fevereiro. A maior exportadora de minério de ferro do mundo também vai abrir um centro de distribuição na Malásia em 2014 e está considerando projetos na Coreia do Sul e no Japão.

O conselho de diretores da Vale aprovou a construção do navio de armazenagem, mas a companhia ainda precisa decidir onde vai operá-lo, disse o diretor global de marketing, Cláudio Alves.

"Estamos no processo final de contratação, e a Coreia do Sul é uma possibilidade", disse Alves em cerimônia da batismo de dois Valemax. Muitos dos navios Valemax tiveram o financiamento de bancos chineses e foram construídos por companhias chinesas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaMineraçãoNaviosSiderúrgicasTransportesVale

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'