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Vale refinanciará parte de sua dívida em 2013

Diretor da companhia disse que parte da dívida da empresa vence em 2013 e que a empresa buscará alternativas de financiamento no mercado


	Terminal da Vale: "Como sempre, vamos olhar diferentes fontes de recursos para o nosso programa de financiamento", disse o diretor
 (Dario Zalis/EXAME.com)

Terminal da Vale: "Como sempre, vamos olhar diferentes fontes de recursos para o nosso programa de financiamento", disse o diretor (Dario Zalis/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 13h54.

A Vale refinanciará parte de sua dívida em 2013, segundo o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Luciano Siani. Sem citar valores, ele disse, durante teleconferência com analistas, que parte da dívida da empresa vence em 2013 e que a empresa buscará alternativas de financiamento no mercado. "Como sempre, vamos olhar diferentes fontes de recursos para o nosso programa de financiamento", disse Siani.

"A Vale capta todos os anos. Temos planos de captação para 2013, que certamente vão incluir um conjunto de operações." O executivo disse também que as agências de classificação de risco "penalizam" a Vale em razão de seu programa de investimentos, mas que ele acredita que com o tempo, conforme a empresa for demonstrando sua disciplina de capital, essa pressão deve diminuir.

"Acreditamos que ao mostrarmos disciplina de capital e que podemos efetivamente gerenciar os investimentos, levando-os adiante, seremos avaliados com base mais nos nossos fundamentos." Siani disse que a mineradora não reconhece nenhum valor acima do valor provisionado para o débito da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties da mineração.

No mês passado, a empresa ampliou o valor provisionado para este fim, que chegou, agora, para R$ 1,4 bilhão. Questionado sobre se a Vale poderá entrar na Justiça caso o valor do acordo com o Departamento Nacional de Produção Nacional (DNPM) fique acima do já provisionado pela companhia, o executivo preferiu não responder. "As conversas estão em andamento e o provisionamento é um efeito contábil", disse.

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