Mina da Vale na África: empresa estaria envolvida em massacre na Guiné (Juliana Borges/EXAME.com)
Diogo Max
Publicado em 2 de setembro de 2012 às 15h50.
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São Paulo – Um massacre de 6 pessoas na cidade de Zagota, na Guiné, no continente africano, pode ter recebido “ajuda" da Vale. É o que denuncia uma reportagem publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o texto, a maior mineradora brasileira cedeu veículos, no início de agosto, para que policiais e milicianos do país africano atacassem manifestantes contrários às políticas trabalhistas da empresa.
O jornal cita que, dias antes do massacre, manifestantes invadiram instalações da empresa em Zagota, destruíram móveis e fizeram ameaças aos funcionários da VBG, joint-venture entre a Vale e o bilionário israelense Beny Steinmetz.
O ataque contra os manifestantes, de acordo com a reportagem, teria ocorrido na madrugada do dia 4 de agosto, após a ida de uma delegação do governo da Guiné para apaziguar os ânimos na região no dia anterior.
Ainda segundo o jornal, o conflito entre Vale e manifestantes de Zagota, onde a empresa mantém uma mina de minério de ferro, ocorreu por que a empresa estaria descumprindo um acordo do país, em que é exigida a contratação de um percentual mínimo de etnias locais (Guerzé e Tomas).
Procurada por EXAME.com, a Vale disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que os carros foram cedidos aos ministros da Guiné, e não à Polícia local.
A empresa também afirma que o empreendimento da VBG envolve mais de 3 mil pessoas contratadas, sendo 89% de mão de obra nacional guineense. A Vale, no entanto, não informou sobre a relaçao entre as etnias na obra.
A empresa ainda disse que a VBG desconhece qualquer descontentamento em relação à sua política de recrutamento de pessoal.
*Texto atualizado às 12h42