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Vale fica pouco menos dependente da China em 2010

Participação do país na receita da companhia recuou quatro pontos percentuais em relação a 2009

China: maior cliente da Vale no mundo, mas com um peso um pouco menor (Wikimedia Commons)

China: maior cliente da Vale no mundo, mas com um peso um pouco menor (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 12h16.

São Paulo -  A Vale terminou o ano passado um pouco menos dependente da China, o seu maior cliente. Em 2010, os chineses geraram uma receita operacional de 27,6 bilhões de reais, ante 18,4 bilhões de reais no ano retrasado. Embora o valor absoluto tenha crescido, o peso do país sobre as vendas recuou de 36,9% do total para 32,3%.

O recuo chinês foi o principal responsável para que a Ásia, como um todo, perdesse participação sobre a receita operacional da Vale no ano passado, caindo de 55,6% para 52,2%. Em valores absolutos, porém, as vendas para a Ásia cresceram de 27,7 bilhões de reais para 44,5 bilhões.

Entre os mercados atendidos pela Vale, a Europa foi o que apresentou o maior incremento de participação sobre a receita  – de 16,2% para 19%. Em valores, os europeus compraram praticamente o dobro do que demandaram em 2009: 16,2 bilhões de reais, ante 8 bilhões na comparação.

Prova de que liderou a recuperação europeia, a Alemanha foi o país que mais ampliou sua fatia nos negócios da Vale no ano passado, subindo de 4,3% para 6,6%. Em valores, o salto da Alemanha foi de 2,1 para 5,6 bilhões de reais.

As vendas no Brasil também dobraram. No ano passado, o mercado interno gerou receita de 14,3 bilhões de reais para a Vale, contra 8,5 bilhões em 2009. Em porcentagem, porém, o incremento foi bem menor: sua participação sobre as vendas subiu de 15,6% para 16,8%.

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