Negócios

Vale: cargueiros atracarão na China seguindo legislação

Nesta semana, o Ministério dos Transportes da China anunciou que os portos do país não poderão receber as embarcações contratadas pela mineradora brasileira

Navio Vale Beijing no porto Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão (Biaman Prado/Reuters)

Navio Vale Beijing no porto Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão (Biaman Prado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 18h33.

São Paulo - A Vale informou, hoje, que os supercargueiros da mineradora - navios do tipo Very Large Ore Carrier (VLOC) - apenas atracarão nos portos chineses "em total conformidade com a legislação daquele país". "A adaptação dos portos para receber esses supercargueiros é uma questão eminentemente técnica, tratada em conformidade com a legislação marítima local e internacional, que requer estudos de engenharia detalhados e muitas vezes investimentos adicionais em treinamento dos operadores, reforço dos berços de atracação e dragagem", disse a mineradora em comunicado enviado à imprensa.

Nesta semana, o Ministério dos Transportes da China anunciou que os portos do país não poderão receber as embarcações contratadas pela mineradora brasileira, já que elas passam da capacidade máxima aprovada de 300 mil toneladas. O supercargueiros da Vale têm capacidade para 400 mil toneladas.

Segundo a Vale, os supercargueiros podem aportar na sua capacidade máxima nos portos de Ponta da Madeira, em São Luís; Sohar, em Omã; Taranto, na Itália; e Roterdã, na Holanda. "A Vale continua desenvolvendo novas alternativas para atracação de seus navios em novos portos, seguindo a legislação de cada país, e de forma cooperativa com seus clientes e autoridades locais", ainda de acordo com nota da mineradora brasileira.

Acompanhe tudo sobre:ChinaComércio exteriorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasExportaçõesIndústriaMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'