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Usiminas investiu R$ 261 milhões entre abril e junho

Esse valor é igual ao aportado no mesmo período do ano anterior


	Linha de produção da Usiminas: foram aplicados 86% na unidade de siderurgia
 (Domingos Peixoto/EXAME)

Linha de produção da Usiminas: foram aplicados 86% na unidade de siderurgia (Domingos Peixoto/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 12h51.

Belo Horizonte - Os investimentos da Usiminas no segundo trimestre do ano somaram R$ 261 milhões, igual valor aportado no mesmo período do ano anterior, informou a companhia na manhã desta quinta-feira, 24.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando os investimentos somaram R$ 238 milhões, houve alta de 10%.

A empresa explica, em relatório de resultados, que houve um incremento de investimentos com manutenção e com a reforma da Coqueria II em Ipatinga, na unidade de Siderurgia.

Do total dos investimentos no período de abril a junho foram aplicados 86% na unidade de siderurgia, 11% na mineração, 2% na transformação do aço e 1% em bens de capital.

Dívida

A Usiminas apresentou ao final de junho uma dívida líquida de R$ 3,813 bilhões, um aumento de 2% em relação ao encerramento de março e um avanço de 11% na comparação com o final de dezembro de 2013.

No período, houve queda na linha "caixa e aplicações", que ficou em R$ 2,894 bilhões ao final do segundo trimestre. No encerramento do primeiro trimestre, o valor era de R$ 2,913 bilhões e no final de 2013, R$ 3,468 bilhões.

O indicador de alavancagem da empresa, calculado pela razão dívida líquida sobre Ebitda, se manteve em 1,7 vez ao fim de junho ante o encerramento de março.

A dívida bruta, por sua vez, ficou em R$ 6,708 bilhões ao fim de junho, alta de 1% em relação a março e queda de 3% na relação com dezembro de 2013.

A composição da dívida por prazo de vencimento era de 23,6% no curto prazo e 76,4% no longo prazo. A composição por moeda representava 64,5% nacional e 35,5% em moeda estrangeira.

Câmbio

No segundo trimestre, a Usiminas teve um efeito cambial positivo em R$ 41,856 milhões. O valor é menor do que a receita de R$ 64,83 milhões do primeiro trimestre, devido a uma menor valorização do real ante o dólar no período, mas reverteu o efeito negativo de R$ 184,230 milhões do segundo trimestre de 2013.

Ao mesmo tempo, as despesas financeiras da Usiminas no segundo trimestre ficaram em R$ 87,584 milhões ante R$ 76,832 milhões do primeiro trimestre e de R$ 276,311 milhões do segundo trimestre de 2013.Os itens influenciaram diretamente no resultado financeiro líquido do período.

Entre abril a junho, o resultado financeiro líquido da Usiminas ficou negativo em R$ 58,561 milhões ante R$ 18,057 milhões do primeiro trimestre e de R$ 276,311 milhões do segundo trimestre de 2013.

Vendas

O mix de vendas da Usiminas do total da receita líquida de R$ 3,106 bilhões no segundo trimestre do ano ficou em 12% para exportações e 88% para o mercado doméstico. No mesmo período do ano passado, esses porcentuais eram de 8% e 92%, respectivamente.

No primeiro trimestre, as exportações ficaram com uma fatia de 13% e o mercado interno, 87%. Já entre janeiro e junho, a receita líquida da companhia foi 13% gerada nas exportações e 87% ao mercado interno, porcentuais iguais aos dos primeiros três meses do ano.

Os Custos dos Produtos Vendidos (CPV) no segundo trimestre foram de R$ 2,772 bilhões, aumento de 4,1% ante R$ 2,622 bilhões do primeiro trimestre e recuo de 3,3% ante os gastos de R$ 2,868 bilhões do segundo trimestre de 2013.

O avanço com relação ao trimestre imediatamente anterior foi devido ao aumento de volume de vendas na unidade de siderurgia, ao custo de mão de obra e de serviços de terceiros com operação e manutenção.

No primeiro semestre, o CPV da Usiminas somou R$ 5,394 bilhões, queda de 7,9% ante as despesas de R$ 5,885 bilhões de janeiro a junho do ano passado.

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