Turbinas da Pratt & Whitney em um jato Boeing F-15E Strike Eagle (Matthew Lloyd/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 17h51.
Washington - A Pratt & Whitney, unidade da United Technologies, chegou a um acordo preliminar com o Pentágono para um contrato de produção de 39 motores para o sexto lote de caças militares F-35 Joint Strike Fighters, disseram três pessoas familiarizadas com a situação.
O acordo, que a Pratt esperava fechar mais de um mês atrás, está avaliado em mais de 1 bilhão de dólares, afirmaram as fontes, que não foram autorizadas a falar publicamente.
O Pentágono já havia feito acordo com a Lockheed Martin, que fabrica os jatos, em julho. O governo norte-americano compra as turbinas do jato separadamente da Pratt & Whitney, única fabricante dos motores para aviões de guerra.
As negociações entre a Pratt e oficiais do Pentágono contemplaram apenas motores para o sexto lote, com discussões separadas previstas para o sétimo lote.
O presidente da Pratt, Dave Hess, havia dito à Reuters em junho que esperava chegar a um acordo com o Pentágono sobre o assunto num prazo de 30 dias, refletindo uma redução de custos de menos de 10 por cento.
As fontes disseram que o acordo entre a Pratt e funcionários do governo aconteceu na semana passada, e ainda será anunciado.
Fontes da Pratt e do gabinete responsável pelo F-35 no Pentágono não tinham comentários imediatos sobre o acordo, que terá os termos finalizados nas próximas semanas e meses.
Segundo a Pratt, o custo do motor F135, que a empresa constrói para os caças F-35, caiu cerca de 40 por cento desde 2001, quando o programa começou. Em maio, a empresa fez acordo de 1 bilhão de dólares com o Pentágono para lote de 35 motores.