Negócios

Uniqlo propõe três dias de folga semanal a seus funcionários

O comércio no Japão tem dificuldades para encontrar mão de obra devido a crescente demanda, diversas lojas exibem cartazes com oferta de emprego nas vitrines


	Loja Uniqlo em Tóquio: sistema de três folgas por semana, que deve vigorar a partir de outubro, não terá redução salarial, mas prevê um aumento do período diário
 (Bloomberg/ Tomohiro Ohsumi)

Loja Uniqlo em Tóquio: sistema de três folgas por semana, que deve vigorar a partir de outubro, não terá redução salarial, mas prevê um aumento do período diário (Bloomberg/ Tomohiro Ohsumi)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 08h31.

A rede japonesa de moda Uniqlo proporá a seus funcionários uma semana de quatro dias de trabalho, para que tenham outros três dias de convívio familiar, informou nesta quinta-feira um porta-voz do grupo.

"Trata-se de atrair pessoal e conservá-lo", explicou o porta-voz à AFP.

O comércio no Japão tem dificuldades para encontrar mão de obra devido a crescente demanda, e numerosas lojas exibem cartazes com oferta de emprego em suas vitrines.

O sistema de três folgas por semana, que deve vigorar a partir de outubro, não terá redução salarial, mas prevê um aumento do período diário de trabalho de 8 para 10 horas.

Os dias de folga cairão, essencialmente, durante a semana, para garantir pessoal suficiente nos sábados e domingos, quando há maior movimento.

Uniqlo, que engloba o grupo Fast Retailing, a princípio proporá os três dias de folga a cerca de 10 mil funcionários de suas mais de 840 lojas no Japão, antes de ampliar o esquema.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaGestão de pessoasgestao-de-negociosJapãoPaíses ricos

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões