Negócios

Unilever mantém meta de vendas por esperar tempos difíceis

O volume de negócios caiu 2% para 12,5 bilhões de euros, afetado pelas moedas mais fracas em locais como Brasil e Argentina


	Unilever: "Esperávamos mercados mais difíceis e estamos encontrando mercados mais difíceis", disse o vice-presidente financeiro
 (Exame.com/Karin Salomão)

Unilever: "Esperávamos mercados mais difíceis e estamos encontrando mercados mais difíceis", disse o vice-presidente financeiro (Exame.com/Karin Salomão)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 09h39.

Londres - A fabricante de bens de consumo Unilever manteve inalterada meta de crescimento de vendas no ano apesar de uma forte performance no primeiro trimestre, já que espera que os mercados ao redor do mundo permaneçam desafiadores.

A anglo-holandesa disse esperar que os mercados emergentes - onde obtém mais da metade de suas vendas - se tornem mais difíceis neste ano, conforme economias na América Latina e África lidam com as consequências de preços mais baixos de commodities e o crescimento em outros locais arrefece.

"Esperávamos mercados mais difíceis e estamos encontrando mercados mais difíceis", disse o vice-presidente financeiro da Unilever, Graeme Pitkethly, à Reuters.

Excluindo o impacto de mudanças cambiais, as vendas recorrentes da Unilever subiram 4,7%, em linha com as expectativas de analistas, conforme um consenso fornecido pela empresa.

O resultado ficou próximo do limite superior da meta de 3 a 5% para o ano cheio.

A quantidade de produtos vendidos pela Unilever subiu 2,6% no período, melhor que o esperado, embora os preços tenham avançado 2%, o que ficou abaixo das expectativas de analistas.

O volume de negócios caiu 2% para 12,5 bilhões de euros, afetado pelas moedas mais fracas em locais como Brasil e Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEmpresasUnileverVendas

Mais de Negócios

17 franquias baratas a partir de R$ 19.900 para empreender na aposentadoria

A fantástica fábrica de portas mira faturamento de R$ 500 milhões

O plano de R$ 10 bilhões da Cimed: como a farmacêutica quer dobrar de tamanho até 2030

Ele fatura milhões com caldos naturais e tem Ivete Sangalo como sócia