Entre os olheiros de talentos que estavam em Las Vegas nesta semana caçando estrelas na Liga de Verão da NBA, Roe Stimler tentava convencer as pessoas a abrirem uma conta no site dele.
O empreendedor israelense dirige uma rede social chamada SportJobz, que espera algum dia fazer pelos agentes esportivos o que o LinkedIn fez pelo recrutamento corporativo.
Stimler, um ex-agente esportivo de 30 anos, criou a SportJobz em Tel Aviv com o desenvolvedor e cofundador Lior Broshi há mais de um ano.
O site convida jogadores de basquete a criar perfis gratuitos com fotos, vídeos, estatísticas de jogo e outras informações.
Os recrutadores de times do mundo inteiro podem então fazer pesquisas nesse banco de dados, classificando os jogadores por idade, altura, peso, posição e até número do sapato.
O site despertou o interesse de times internacionais e de agentes independentes que não conseguiram entrar nos times da NBA.
Você não vai encontrar o perfil de LeBron James na SportJobz, mas mais de 3.000 jogadores, principalmente dos EUA, já criaram contas no site.
Cerca de 200 times, em sua maioria das ligas europeias, usam a SportJobz para esquadrinhar opções de talentos.
Diamond Foggia, um time da liga italiana, encontrou Laurence Donelson, um jogador americano, pelo site e assinou com ele um contrato de um ano no valor de US$ 45.000. Kavala B.C., da Grécia, e Waikato Pistons, da Nova Zelândia, também usaram a SportJobz para fechar acordos avaliados entre US$ 40.000 e US$ 50.000 com jogadores.
Mas The Rock não precisa ter medo de que seu personagem na série “Ballers”, da HBO, seja substituído em breve por um aplicativo.
Os atletas que costumam usar a SportJobz não teriam muita chance de conseguir um lugar inicial na NBA e geralmente são ignorados pelos agentes esportivos que estão tentando assinar um contrato com o próximo Andrew Wiggins em acordos multimilionários ou em patrocínios.
Essa classe de jogadores teve uma pequena oportunidade de brilhar neste mês durante a Liga de Verão da NBA, uma competição fora de temporada onde os times dos EUA testam escalações com novatos e jogadores sem contrato.
Expansão
Stimler espera expandir a SportJobz rapidamente antes que outras empresas marquem presença no setor de recrutamento esportivo on-line e ele está buscando financiamento para investir em promoções nos campeonatos, inclusive na Liga de Verão da NBA do próximo ano.
Enquanto isso, ele precisa descobrir um modo de gerar receita com a faixa inferior do mercado de basquete.
Atualmente, a SportJobz é gratuita tanto para os atletas quanto para os times, mas Stimler disse que por volta do próximo verão do hemisfério norte a empresa pretende começar a cobrar dos recrutadores uma taxa mensal de assinatura pelo acesso a mais filtros de pesquisa.
Os jogadores também terão a opção de pagar para obter mais ferramentas para fazerem propaganda deles mesmos para os times.
Muitos recrutadores europeus, que foram a Las Vegas para a Liga de Verão da NBA, agora estão voltando para casa depois do torneio que acabou no dia 20 de julho.
Eles vão levar aos seus gerentes gerais uma lista de candidatos para tentar mostrar que a viagem valeu a pena.
Evitar os altos custos das viagens, que poderiam chegar a um quarto ou mais do salário de um jogador iniciante, é parte do discurso de apresentação que Stimler faz aos times.
“A cada ano, centenas, ou até milhares, de jogadores de basquete estão acabando de se formar, vindos de distintas universidades, em todos os níveis, e não são suficientemente bons para a NBA”, disse Stimler.
“Esses jogadores estão ganhando exposição na Liga de Verão e querem passar para o próximo nível fora dos EUA”.
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1. Seu empregador não curtiu isso
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1/11 (Flickr//jasonahowie/CC)
São Paulo - Gerir sua
reputação profissional ficou bem mais difícil com as
redes sociais. De que adianta impressionar o entrevistador com um currículo afiado se ele tiver uma péssima impressão do seu perfil no Facebook ou no LinkedIn, por exemplo?
Um
estudo do site de
recrutamento CareerBuilder mostrou que 43% dos recrutadores buscam informações adicionais sobre candidatos nesses espaços online.
O mais notável é que a consulta a esses sites tem influenciado muito a decisão de quem contrata. A mesma pesquisa mostrou que 51% dos empregadores que usam as redes sociais para esse fim não contrataram um candidato em virtude do conteúdo que encontraram sobre eles nesses sites.
Veja a seguir os comportamentos nas redes sociais que mais provocam a rejeição dos empregadores, segundo o CareerBuilder, com os comentários de Denise Cavalcanti, gerente de recursos humanos da Luandre:
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2. 1. Informações ou fotos provocativas ou inapropriadas
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2/11 (REUTERS/Darren Staples)
Porcentagem de reprovação: 46%
“Uma foto mais sensual que você tirou na praia, por exemplo, atrapalha, e muito, a imagem de seriedade que você precisa transmitir como candidato”, diz Denise Cavalcanti, gerente de recursos humanos da Luandre.
Segundo ela, não há problema em querer compartilhar esse tipo de conteúdo em uma rede social pessoal, como o Facebook, por exemplo. “A dica é ajustar as suas configurações de privacidade para que aquelas postagens só apareçam para os seus amigos”, comenta a especialista.
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3. 2. Informações sobre consumo de álcool ou drogas
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3/11 (Marcos Santos/USP Imagens)
Porcentagem de reprovação: 41%
Enquanto drogas ilícitas provavelmente afastarão um recrutador, uma foto eventual do fim de semana no bar com os amigos não riscará a imagem de ninguém.
“A questão é a frequência com que isso aparece na página dele”, explica Denise. O candidato pode ficar mal visto se ficar aparente que a maioria das interações sociais da pessoa está ligada, de alguma forma, ao consumo do álcool.
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4. 3. Reclamações sobre ex-empregadores ou ex-colegas
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4/11 (GettyImages)
Porcentagem de reprovação: 36%
“Se você usa as redes sociais para falar mal de pessoas ligadas ao seu emprego anterior, a imagem que fica é a de que você não consegue resolver conflitos encarando-os”, afirma a gerente de recursos humanos da Luandre.
Mesmo reclamações mais banais, sobre o cardápio ruim do restaurante, por exemplo, devem ser evitadas. “A caixinha de sugestões existe por um motivo”, diz a especialista.
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5. 4. Pouca habilidade de comunicação
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5/11 (Getty Images)
Porcentagem de reprovação: 32%
Erros de português ou “internetês” podem atestar falta de domínio da língua ou, no mínimo, descuido.
“Mesmo se você escreve alguma coisa errado de propósito, para ser engraçado, pode ser mal interpretado, já que o recrutador não conhece você”, diz Denise.
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6. 5. Comentários discriminatórios ligados a raça, gênero, religião, etc
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6/11 (Jonathan Leibson/Stringer)
Porcentagem de reprovação: 28%
A diversidade é um valor importante para a sociedade atual. “Se você demonstra ser uma pessoa avessa às diferenças, agressiva e intolerante, muitas portas se fecharão”, afirma Denise.
O mesmo cuidado vale para o humor. “Embora o julgamento seja mais subjetivo nesse caso, piadas ‘politicamente incorretas’ tendem a ser mal recebidas”, explica a especialista.
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7. 6. Mentira sobre qualificações
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7/11 (stock.xchng)
Porcentagem de reprovação: 25%
O empregador perderá a confiança em um candidato que afirma uma coisa no currículo e outra no LinkedIn.
Por isso, é importante manter atualizadas e coerentes todas as suas informações profissionais disponíveis na internet.
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8. 7. Informações confidenciais sobre ex-empregadores
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8/11 (Fabrice Coffrini/AFP)
Porcentagem de reprovação: 24%
Só vale compartilhar o quanto a sua empresa faturou ou quem será contratado se essas informações forem tornadas públicas pelo próprio empregador. “Se você foi indiscreto antes, nada garante que não repetirá esse comportamento no seu próximo emprego”, comenta Denise.
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9. 8. Ligação com práticas criminosas
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9/11 (Thomas Coex/AFP)
Porcentagem de reprovação: 22%
Mesmo crimes considerados “mais leves”, como fazer download ilegal de filmes e séries, podem ter um impacto negativo na sua imagem, segundo Denise.
“Depende muito da visão pessoal do recrutador o quanto evidências de infrações supostamente menos graves podem prejudicar um candidato”, explica.
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10. 9. Apelido não profissional
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10/11 (Getty Images)
Porcentagem de reprovação: 21%
“Depende muito de caso para caso, mas em geral os apelidos podem significar falta de maturidade ou de seriedade”, diz Denise.
De acordo com ela, ter um nome engraçadinho em redes sociais mais descontraídas como o Twitter ou o Facebook não pesa tanto. No LinkedIn, é equivalente a reprovação.
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11. Agora veja 8 fatores surpreendentes que influenciam os recrutadores
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11/11 (Getty Images)