De acordo com a consultoria McKinsey, 52% dos executivos entrevistados por eles enxergam a criação de novos negócios como a melhor saída para crescer pós-pandemia (scyther5/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2023 às 12h53.
Você sabia que 90% das startups no Brasil falham, certo? Mas o que as empresas estão fazendo para contornar isso? O que pode mudar essa sombria probabilidade?
Claramente, há uma necessidade urgente de empresas e empreendedores adotarem novas formas de pensar sobre inovação e oportunidade.
As empresas precisam se mover mais rápido. Testar mais rápido. Falhar e aprender. Por isso, o foco agora está em outra estratégia do manual de inovação, o venture building.
As venture builders ajudam corporações e empreendedores a navegar pelas incógnitas da construção de uma nova empresa, oferecendo experiência no setor (conhecimento de mercado, conexões e uma equipe qualificada de especialistas).
Assim, é possível para ambos os lados minimizar riscos e maximizar o potencial de implementação bem-sucedida do produto.
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Apenas 1 a cada 3 startups recebem uma rodada de investimentos série A. Por outro lado, segundo relatório da GSSN, 60% das startups apoiadas por uma builder chegam a uma rodada deste porte.
Pelo mundo as “VBs” já fazem sucesso a mais tempo. E entre algumas das empresas famosas criadas por venture builders, por exemplo, estão Tickets.com, Giphy, Yelp, Dollar ShaveClub, Tumblr, Medium e diversas outras.
Depois de perguntar para 800 gestores executivos, a McKinsey confirmou que 52% enxergam a criação de novos negócios como a melhor saída para crescer pós-pandemia.
A McKinsey chamou isso de “nova era da inovação”, onde cada vez mais empresas estão apostando na criação de novos negócios internos, por inúmeros motivos:
Todos esses motivos, foram citados como top 3 prioridades em alta em pelo menos 18% dos executivos entrevistados.
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O Brasil já acumula inúmeros casos famosos de empresas que criaram novas ventures internas. Entre alguns deles estão a Vivo por exemplo, a Afya e acredito que o mais famoso seja o da Ambev com o Zé Delivery.
Se você não conhece, é um aplicativo especializado em entregas de bebidas. A ideia surgiu de maneira simples: Seus fundadores enxergaram que comprar bebidas em grupo, na maioria das vezes, era um problema chato de se resolver.
Havia uma dificuldade de comprar bebidas em determinados momentos ou locais, conforme afirma o head de produto da empresa, Lucas Montez. E agora "todos conseguem ter sua bebida onde e quando quiser".
A Ambev percebeu que sua estratégia que deu certo por mais de uma década… Começou a se esgotar. E sua cultura que tinha em seus pontos fortes muito mais questões internas do que preferência do consumidor, precisou mudar.
A empresa percebeu que precisava conquistar o público jovem (público que prefere consumir bebidas em casa). Este cenário abriu as portas para as vendas on-line e foi aí que a Zé Delivery começou a se destacar no mercado.
E além do financeiro, o app também trouxe outros benefícios à Ambev:
Ou seja, quando você se preocupa em inovar de acordo com os problemas do seu consumidor… Tudo fica mais claro. E qual a melhor forma de fazer isso?
Se você quiser aprender mais sobre Corporate Venture Building, a Future Dojo lançou uma masterclass gratuita sobre isso, que você pode assistir quando quiser durante essa semana.
O seu professor será Leandro Aoki, que é o atual especialista de novos negócios na Vivo. E ele vai te ensinar como começar da maneira certa, além de explicar alguns dos maiores cases do Brasil.
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