(Alex Wong/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2016 às 20h56.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.
Nos Estados Unidos, os pais já começam a estocar doces e arrumar as fantasias das crianças. Mas este ano é provável que os americanos vejam diferenças nos personagens: é a primeira vez em 11 anos que a venda de fantasias de super-heróis ultrapassaram as de princesas, segundo a Federação Nacional de Varejistas (NRF). O órgão espera que o resultado do Halloween seja de 3,1 bilhões de dólares e que 67% dos participantes das festas comprem fantasias novas.
O dado pode apontar para uma tendência que está se formando nos tempos modernos: as crianças estão deixando de ver o papel de princesas como desejável e adotando personagens mais ativos, como super-heróis. Mesmo as fantasias de princesa que continuam vendendo bem são personagens com personalidade mais ativa e independente, como Anna e Elsa de Frozen. As fantasias relacionadas ao filme aparecem em 7º lugar na lista da NRF.
Frozen, que foi lançado em 2013, teve personagens recordistas nas vendas de fantasias. No mesmo ano, a empresa de mídia e entretenimento Disney, que detém os direitos tanto do filme Frozen como de super-heróis vinculados à produtora Marvel, faturou cerca de 40,9 bilhões de dólares só com o licenciamento de marcas, acima do que havia vendido em anos anteriores.
Além de Elsa e Anna, outros filmes parecem influenciar as fantasias, e os hábitos de consumo, das crianças e adolescentes. Fantasias de Batmans, Homens-Aranha e de personagens do filme Guerra nas Estrelas aparecem nas mais pedidas. A última trilogia de Batman, das produtoras D.C. e Warner, faturou quase 2,5 bilhões de dólares. Os dois filmes do grupo de heróis conhecidos como Os Vingadores, que contam com Thor, Capitão América, Viúva Negre e Homem-Aranha, tiveram uma bilheteria de mais de 3 bilhões em todo mundo. Não é à toa que os americanos irão ver mais capas na rua no dia 31.