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Ultrapar diz que vai recorrer de bloqueio judicial em contas da Ipiranga

Operação da PF do Paraná apura suspeitas de fixação de preço final do combustíveis pelas três maiores distribuidoras de combustíveis no país

Ultrapar Participações disse que vai recorrer de decisão de primeira instância da Justiça de Brasília que bloqueou 156 milhões de reais da Ipiranga (Ipiranga/Divulgação)

Ultrapar Participações disse que vai recorrer de decisão de primeira instância da Justiça de Brasília que bloqueou 156 milhões de reais da Ipiranga (Ipiranga/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 10h07.

Última atualização em 1 de agosto de 2018 às 10h08.

São Paulo - A Ultrapar Participações disse que vai recorrer de decisão de primeira instância da Justiça de Brasília que bloqueou 156 milhões de reais em contas correntes de sua distribuidora de combustíveis Ipiranga, em processo envolvendo dois ex-empregados da distribuidora.

A Ultrapar disse, em comunicado divulgado na noite de terça-feira, que a Ipiranga não é parte do processo e que recorrerá da decisão. A denúncia contra revendedores e empregados de distribuidoras de combustíveis foi apresentada pelo Ministério Público do Distrito federal e acolhida pelo 1ª Vara Criminal de Brasília.

A Ultrapar também foi envolvida na terça-feira na operação Margem Controlada, da Polícia Civil do Paraná, que apura suspeitas de fixação de preço final do combustíveis nas bombas dos postos de gasolinas pelas três maiores distribuidoras de combustíveis no país - BR , Raízen e Ipiranga.

"A Ipiranga está apurando os fatos que foram imputados aos seus empregados e está à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários", disse a empresa, acrescentando que "não pactua com atividades que violem o seu programa de compliance e preza pela transparência e ética em todas as suas ações e relações".

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