Negócios

UE multa Sony, Panasonic e Sanyo por cartel de preços de baterias

Sony, Panasonic e Sanyo são acusadas de conspirar sobre os preços de baterias utilizadas em laptops e smartphones

Bateria: Sanyo teve a multa mais alta, de 97 milhões de euros (Getty Images/Getty Images)

Bateria: Sanyo teve a multa mais alta, de 97 milhões de euros (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 14h23.

Bruxelas - O órgão regulador de defesa econômica da União Europeia, a Comissão Europeia, multou as companhias Sony, Panasonic e Sanyo num total de 166 milhões de euros (cerca de US$ 175 milhões) por conspirar sobre os preços de baterias recarregáveis utilizadas em equipamentos como laptops e smartphones.

Entre 2004 e 2007, as empresas fizeram acordos sobre aumentos temporários de preços e trocaram informações sensíveis, como previsões de oferta e demanda e de preços, segundo a Comissão Europeia.

O contato entre os membros do cartel acontecia primordialmente na Ásia e ocasionalmente na Europa.

De acordo com a chefe antitruste da União Europeia, Margrethe Vestager, a multa manda um sinal importante para as companhias.

"Se os consumidores europeus foram afetados pelo cartel, a Comissão vai investigar, mesmo que os contatos anticompetitivos tenham acontecido fora da Europa", disse.

A Sanyo teve a multa mais alta, de 97 milhões de euros, enquanto a Panasonic foi penalizada em 39 milhões de euros. Já a Sony teve a multa mais branda, de 29,8 milhões de euros.

A Samsung também participou do cartel, mas escapou de uma multa de 58 milhões de euros por ter denunciado o esquema.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CartelPanasonicSonyUnião Europeia

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'