Negócios

UE considera injustificável uso de golden share por Portugal

Bruxelas - O chefe para mercados financeiros da União Europeia criticou nesta quinta-feira o uso da "golden share" pelo governo português para bloquear a venda da participação da Portugal Telecom na operadora brasileira Vivo à Telefónica. "Achamos que ter recorrido a essa cláusula não é justificável", disse Michel Barnier, membro da Comissão de Mercado Interno, em […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Bruxelas - O chefe para mercados financeiros da União Europeia criticou nesta quinta-feira o uso da "golden share" pelo governo português para bloquear a venda da participação da Portugal Telecom na operadora brasileira Vivo à Telefónica.

"Achamos que ter recorrido a essa cláusula não é justificável", disse Michel Barnier, membro da Comissão de Mercado Interno, em comunicado diário. "É um impedimento ao livre movimento de capital e este é um dos elementos pelos quais sou responsável como membro da comissão."

O governo português vetou na quarta-feira a venda da participação que a Portugal Telecom possui na Vivo à Telefónica, utilizando pela primeira vez sua golden share. Acionistas da companhia portuguesa aceitaram em maioria a oferta de 7,15 bilhões de euros (8,75 bilhões de dólares) feita pela Telefónica.

A golden share garante aos governos que a detêm o direto de voto decisivo. A Corte de Justiça Europeia divulgará o parecer sobre a legalidade do mecanismo em 8 de julho.

Leia mais sobre o setor de telecomunicações

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEuropaOperadoras de celularPiigsPortugalServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaUnião EuropeiaVivo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'