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UE abre investigação extensa sobre acordo Telefónica-KPN

Comissão Europeia definiu prazo até o dia 14 de maio para sua decisão


	Telefônica: aquisição da E-Plus da KPN pela Telefónica colocaria a provedora de telecomunicações espanhola em pé de igualdade com as líderes de mercado Deutsche Telekom e Vodafone
 (Angel Navarrete/Bloomberg)

Telefônica: aquisição da E-Plus da KPN pela Telefónica colocaria a provedora de telecomunicações espanhola em pé de igualdade com as líderes de mercado Deutsche Telekom e Vodafone (Angel Navarrete/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 10h56.

Bruxelas - Reguladores antitruste da UE abriram nesta sexta-feira uma investigação aprofundada sobre a proposta da Telefónica de adquirir a unidade alemã da KPN por 8,6 bilhões de euros (11,9 bilhões de dólares), dizendo que o acordo pode reduzir a competição no mercado móvel alemão.

A aquisição da E-Plus da KPN pela Telefónica colocaria a provedora de telecomunicações espanhola em pé de igualdade com as líderes de mercado Deutsche Telekom e Vodafone.

"Nesta etapa não se pode descartar que a redução no número de concorrentes após a fusão aumentaria a probabilidade de que as operadoras de rede móvel (MNOs, na sigla em inglês) coordenarão seus comportamentos competitivos e elevarão os preços", disse a Comissão Europeia, que atua como a reguladora de competição da UE, em um comunicado.

A Comissão Europeia definiu prazo até o dia 14 de maio para sua decisão. A Reuters relatou no dia 12 de dezembro que a reguladora da UE examinaria o caso detalhadamente.

O caso é crucial para o setor de telecomunicações da Europa, que tem necessidade de consolidação, mas os reguladores de competição fazem exigências de concessões onerosas para assegurar um ambiente equilibrado entre um número menor de empresas.

De acordo com analistas do Citigroup, a Telefónica e a KPN precisarão fazer algumas concessões significativas para obter a aprovação regulatória.

Reguladores da UE podem desejar uma quarta operadora de telefonia móvel para fortalecer a concorrência à medida que o acordo reduz o número de operadoras de telefonia móvel no maior mercado da Europa de quatro para três, disse a empresa de consultoria em tecnologia e telecomunicações Rewheel, em uma nota no mês passado.

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