O UBS disse, em outubro, que iria cortar 10.000 empregos no mundo como parte de um plano de focar na área de gestão de fortunas e crescer sua rentabilidade (Fabrice Coffrini/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 10h36.
São Paulo - O UBS AG, maior banco da Suíça, vai demitir até 60 pessoas no Brasil como parte de uma reestruturação internacional, disseram três pessoas com conhecimento direto do assunto.
Os cortes vão afetar as áreas de banco de investimento, operações, back office, corretagem, renda fixa e commodities, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada, pois os planos não são públicos.
O banco, que tem 220 empregados no Brasil, quer contratar funcionários na área de gestão de fortunas, duas pessoas disseram.
Sylvia Coutinho, diretora de varejo e gestão de fortunas do HSBC na América Latina, é a candidata mais provável a substituir o presidente atual do UBS, Lywal Salles, que irá se aposentar, segundo duas pessoas.
Salles foi contratado pelo UBS em outubro de 2010 por dois anos para construir uma subsidiária local e concordou em ficar até que o UBS conseguisse uma autorização do governo para abrir um banco no País, o que aconteceu em janeiro.
Sylvia Coutinho e Lywal Salles não quiseram comentar. Porta-voz do HSBC disse que o banco não comenta rumores de mercado. O UBS disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que desconhece as informações sobre as demissões e sobre a troca de presidente no Brasil.
O UBS disse, em outubro, que iria cortar 10.000 empregos no mundo como parte de um plano de focar na área de gestão de fortunas e crescer sua rentabilidade.
O banco concluiu a aquisição da corretora Link Investimentos em fevereiro para ganhar mercado na área de negócios com ações no Brasil.