Air France: maior aérea da Europa em tráfego vai deixar que clientes remarquem passagens para Nice sem pagar taxa extra (REUTERS/Christian Hartmann)
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 14h33.
São Paulo - As companhias aéreas, em virtude do ataque em Nice, permitiram aos turistas alterar passagens sem custo adicional.
A Air France-KLM, a maior companhia aérea da Europa pelo tráfego, declarou nesta sexta-feira que está oferecendo opções de remarcação voluntárias para clientes que compraram passagem para a cidade francesa.
A EasyJet, que realiza viagens frequentes para o popular balneário, afirmou que vai continuar operando para a cidade normalmente.
Entretanto, disse que "os passageiros que estão programados para viajar de Nice ou para Nice neste final de semana que não desejam mais realizar o voo, podem optar por alterar a data da viagem ou destino sem pagar taxa de alteração".
Nice é a segunda cidade mais visitada na França, que é o destino turístico mais popular do mundo, de acordo com o Euromonitor International
A polícia federal da Alemanha afirmou que, em coordenação com as autoridades de segurança da França, reforçou o controle nas fronteiras com seus país vizinho. As medidas de segurança também foram tomadas no aeroportos alemães.
Algumas das maiores operadoras de turismo ofereceram o cancelamento grátis de pacotes para turistas que planejavam visitar a cidade. A TUI e a FTI Touristik afirmaram que os clientes com viagens marcadas para Nice até o dia 31 de julho podem cancelar ou alterar seus pacotes de graça.
DER Touristik, parte do grupo focado em supermercados e turismo, REWE Group, declarou que qualquer viagem até o dia 16 de julho pode ser cancelada sem custo.
O ataque em Nice pesou sobre as ações das companhias aéreas da Europa e operadoras de turismo durante a sessão desta sexta-feira. Os papéis da EasyJet caíram 2,65% na bolsa de Londres e a AirFrance-KLM recuou 2,08% na bolsa de Paris. A operadora de turismo TUI perdeu 1,13% e a rival Thomas Cook Group cedeu 4,20%.
As ações das companhias aéreas e de turismo já vinham sofrendo com uma série de contrapartidas, incluindo outros ataques terroristas, acidentes aéreos e o voto do Reino Unido para sair da União Europeia.
No ano, As ações da Thomas Cook recuaram mais de 47%. A easyJet perdeu cerca de 35% e a AirFrance-KLM teve baixa de mais de 16%.