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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
Tóquio e Zhongshan - A montadora Toyota evitou uma prolongada suspensão na produção em sua principal unidade de carros na China, ao realizar neste sábado um acordo para o fim de uma greve em uma empresa fornecedora de peças plásticas.
A direção da empresa ofereceu benefícios adicionais, mas não um aumento extra nos salários.
A paralisação, que afetou unidade em quase toda sexta-feira, foi a última de uma série de interrupções no país por disputas trabalhistas.
Um descontentamento maior entre os cerca de 130 milhões de trabalhadores migrantes, cujo trabalho ajuda no crescimento da China, ameaça minar a legitimidade do governo e reduzir a competitividade da nação como centro fabril de baixo custo.
A Toyota afirmou que sua fábrica em Tianjin, que mantém conjuntamente com a chinesa FAW, reiniciaria a produção na segunda-feira, depois que a fabricante de peças para a Toyota, Toyoda Gosei Co, relatar o acordo.
O porta-voz da Toyoda Gosei, Shingo Handa, afirmou que os trabalhadores aceitaram a oferta da direção de benefícios adicionais, além de um aumento no salário de 20 por cento, após uma revisão anual dos pagamentos.
"O acordo não inclui nenhum aumento de salário adicional ao que foi oferecido inicialmente."
Segundo Handa, a planta operaria no domingo --dia de descanso-- para compensar a produção perdida.