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Total nomeia dois diretores para suceder presidente morto

Conselho do grupo petroleiro nomeou dois diretores para suceder Christophe de Margerie, que morreu em acidente aéreo em Moscou


	Christophe de Margerie, presidente da Total, tinha 63 anos
 (Philippe Wojazer/Files/Reuters)

Christophe de Margerie, presidente da Total, tinha 63 anos (Philippe Wojazer/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 11h41.

Paris - O Conselho de Administração do grupo petroleiro francês Total nomeou dois diretores para suceder seu CEO, Christophe de Margerie, que morreu na noite desta segunda-feira, em Moscou, em um acidente com seu jato particular, anunciou à AFP uma fonte sindical.

O novo diretor geral será Patrick Pouyanné, até agora à frente do setor Refino e Química, e o presidente Thierry Desmarest, que era presidente de honra.

Segundo uma fonte sindical, Pouyanné assumirá mais adiante como o CEO, o presidente e diretor-geral da multinacional.

Segundo as primeiras investigações, o acidente com o avião de Margerie no aeroporto Vnokouvo de Moscou teria acontecido por uma negligência criminosa da direção do aeroporto.

Margerie, 63 anos, morreu ao lado de quatro pessoas, todas membros da tripulação do jato executivo Falcon-50 que se acidentou durante a decolagem.

Christophe de Margerie se tornou presidente da Total em 2010, coroando uma longa trajetória no grupo petroleiro que o levou ao comitê diretivo em 1992, antes de se converter em diretor-geral da Total para o Oriente Médio, três anos mais tarde.

Em 1999, após a fusão da Total com o grupo belga Petrofina, Margerie chegou à diretoria de Exploração e Produção, a mais importante da empresa.

Neste momento, Margerie entrou para o comitê executivo do grupo, cuja direção geral assumiu em 14 de fevereiro de 2007, no lugar de Thierry Desmarest, até chegar à presidência, em maio de 2010.

Em 2012 foi reeleito até 2015.

Sob a presidência de Margerie, Total acelerou nos últimos anos os investimentos em exploração, para cumprir objetivos ambiciosos de crescimento da produção petroleira.

Na França, o grupo realizou uma forte reestruturação de atividades, com o fechamento da refinaria de Dunkerque, em 2010, e a reorganização da petroquímica de Carling, em Moselle, anunciada no ano passado.

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