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TIM diz que análise não indica queda proposital de chamadas

Operadora informou que uma avaliação independente contratada pela empresa não indicou "formas propositais ou intencionais" para desconexões de suas chamadas


	Loja da TIM em São Paulo: imagem da operadora foi afetada após relatório da Anatel que acusa a companhia de derrubar de forma proposital as chamadas
 (Lia Lubambo/EXAME)

Loja da TIM em São Paulo: imagem da operadora foi afetada após relatório da Anatel que acusa a companhia de derrubar de forma proposital as chamadas (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 11h07.

Rio de Janeiro - A operadora de telecomunicações TIM informou que uma avaliação independente contratada pela empresa não indicou "formas propositais ou intencionais" para desconexões de suas chamadas móveis, de acordo com comunicado nesta segunda-feira.

A imagem da operadora foi afetada após o vazamento de um relatório interno da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em agosto, no qual o órgão dizia investigar se a TIM derrubava de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity, para, com isso, forçar o usuário a realizar outra ligação.

A avaliação realizada pela Ericsson constatou que a taxa de queda de chamadas relativa a 8 de março de 2012 foi de 2,09 por cento, "em linha com o resultado de 2,04 por cento gerado internamente pela TIM", e que não há "evidência" de que essa taxa seja da ordem de 24 por cento, segundo o comunicado.

O dado foi confirmado pela consultoria independente PricewaterhouseCoopers.

"As conclusões ratificam a afirmação feita pela companhia em comunicado anterior, negando qualquer prática de ilícito ou qualquer manobra que ferisse a transparência no relacionamento com seus clientes", segundo comunicado.

De acordo com a nota divulgada ao mercado, a TIM já notificou o órgão regulador sobre a avaliação.

"Ambos os estudos foram concluídos recentemente e apresentados à Anatel, como contribuição para o trabalho que a agência está concluindo no sentido de esclarecimento da questão", acrescentou a nota.

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