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Teva cortará 5.000 empregos para economizar US$2 bi por ano

Maior fabricante mundial de medicamentos genéricos disse que espera economizar quantia até o final de 2017


	Medicamentos: anúncio de cortes da empresa israelense é o mais recente entre os que foram feitos por grandes farmacêuticas envolvendo redução de custos
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Medicamentos: anúncio de cortes da empresa israelense é o mais recente entre os que foram feitos por grandes farmacêuticas envolvendo redução de custos (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 12h20.

Jerusalém - A Teva Pharmaceutical vai cortar cerca de 5.000 empregos, representativos de 10 por cento da sua força de trabalho, acelerando um plano de corte de custos à medida que se prepara para a competição para seu medicamento mais vendido.

Maior fabricante mundial de medicamentos genéricos, a Teva disse que espera economizar 2 bilhões de dólares por ano até o final de 2017.

O remédio para esclerose múltipla da farmacêutica, Copaxone, responde por cerca de 20 por cento das vendas e 50 por cento do lucro da empresa. Mas a droga poderá enfrentar a concorrência de rivais no próximo ano.

Em agosto, um tribunal de apelações dos Estados Unidos invalidou algumas patentes que poderiam levar a versões genéricas de Copaxone a partir de maio de 2014, um ano mais cedo que o esperado. A Teva planeja recorrer.

O anúncio de cortes da empresa israelense é o mais recente entre os que foram feitos por grandes farmacêuticas envolvendo redução de custos. Na semana passada, a Merck & Co disse que iria cortar os custos operacionais anuais em 2,5 bilhões de dólares e eliminar 8.500 empregos, ou mais de 10 por cento de sua força de trabalho global.

Outras companhias, incluindo a Pfizer, AstraZeneca e Sanofi, também reduziram o número de funcionários nos últimos anos devido à desaceleração das vendas, frequentemente afetadas pela concorrência com medicamentos genéricos mais baratos --muitos dos quais feitos pela Teva.

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