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Teremos um 2015 desafiador, diz presidente da Cielo

A empresa ainda acredita no aumento de penetração do cartão como meio pagamento


	Cielo: o segmento deve crescer mais próximo dos 16%, piso da faixa estimada para o setor
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: o segmento deve crescer mais próximo dos 16%, piso da faixa estimada para o setor (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 13h05.

São Paulo - O presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, afirmou que 2015 será um ano "bastante desafiador. "Avaliando o cenário macro, ninguém tem dúvidas de que teremos um 2015 bastante desafiador apesar de ainda acreditar no aumento de penetração do cartão como meio pagamento", destacou ele, em teleconferência com analistas e investidores, realizada na manhã desta quarta-feira, 29.

Segundo o executivo, eventualmente, a Cielo pode sofrer consequência de um desaquecimento do consumo "acentuado". Dias afirmou ainda que é positivo o aumento da inflação no curto prazo desde que não impacte o consumo.

Para o crescimento da indústria de cartões, o presidente da Cielo prevê a possibilidade de uma taxa menor em 2015 em relação à que será apresentada neste ano.

"É possível que o crescimento da indústria (de cartões) seja menor que o apresentado neste ano. Com isso, a expansão do crédito e débito viriam ligeiramente abaixo deste ano. É o que nós esperamos com base nas informações do que está acontecendo e o que ocorreu no terceiro trimestre", disse.

Ele lembrou, porém, que a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) não se pronunciou ainda quanto à sua expectativa para o crescimento da indústria de cartões em 2015.

Neste ano, o presidente da Cielo estima que o segmento deve crescer mais próximo dos 16%, piso da faixa estimada para o setor, de 16% a 18%.

"A indústria continua a apresentar perspectivas bastantes positivas quanto à substituição de cheque e dinheiro por cartão, mas há correlação do próprio cenário de crédito e crescimento do consumo com a expansão da indústria de cartões", avaliou o presidente da Cielo.

Como potencial de aumento de penetração, Dias citou o segmento da saúde e ainda as regiões Norte e Nordeste do País. "São regiões menos penetradas e nas quais temos uma posição diferenciada", disse ele.

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