Loja da Vivo: a receita de dados e serviços de valor adicionado cresceu 24,6% na comparação anual, puxado pelo avanço das vendas de pacotes de dados, além do maior mix de smartphones (Adriano Machado/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2013 às 08h33.
São Paulo - A Telefônica Vivo apresentou um avanço de 7,5% da receita líquida dos negócios móveis, que atingiu no terceiro trimestre R$ 5,739 bilhões. Segundo o relatório de administração que acompanha o balanço da companhia, divulgado nesta quinta-feira, 7, o resultado foi impulsionado pelas receitas de dados e de terminais.
A receita de serviços móveis avançou 7,1%, mas teria crescido 9,1% caso fosse excluído os efeitos regulatórios, causados pelo corte da taxa de interconexão (VU-M).
A receita de dados e serviços de valor adicionado (SVA) cresceu 24,6% na comparação anual, para R$ 1,762 bilhão, puxado pelo avanço das vendas de pacotes de dados, além do maior mix de smartphones.
No terceiro trimestre, a receita de dados e SVA respondeu por 32,4% da receita líquida de serviços móveis, uma evolução na comparação anual de 4,6 pontos porcentuais.
A receita de internet móvel cresceu 35,5% na comparação anual, para R$ 955,6 milhões, respondendo por 54,2% da receita de dados do terceiro trimestre. A empresa informou que este desempenho está diretamente atrelado ao crescimento nos acessos de dados e pós-pagos, destacando-se os planos 3G Plus e 4G.
A receita de aparelhos móveis cresceu 14,4% na comparação anual, para R$ 300,5 milhões. Já a receita com mensagem de texto (SMS) avanço na comparação anual 5%, impulsionada por serviços com tarifa reduzida para todas as operadoras, além da venda de pacotes ilimitados nos planos pós-pagos, entre outros.
A receita móvel de franquia e utilização registrou cresceu 5,4% no comparativo anual, para R$ 2,863 bilhões. "Contribuíram para este desempenho o aumento do parque pós-pago nos planos "Vivo Ilimitado" e a positiva evolução das recargas de pré-pago", afirmou a empresa.
Fixo
No segmento fixo, o desempenho da empresa apontou para uma queda de 7,7% da receita líquida, que somou R$ 2,879 bilhões. Frente ao segundo trimestre deste ano, a queda foi de 2,4%.
A receita de voz e acessos diminuiu 11,5% na comparação anual, em razão do processo de substituição fixo-móvel, pelo menor tráfego de voz em função do menor número de dias com atividade comercial devido às manifestações ocorridas no período que afetaram o negócio corporativo, além dos impactos regulatórios.
A receita de dados cresceu 1,9% na comparação anual. Segundo a companhia, está em andamento ações para aumento das receitas de banda larga, incluindo a melhora no mix de velocidades da ADSL e a expansão da base de clientes em fibra.
As receitas de TV por assinatura registraram crescimento de 8,4% frente ao trimestre anterior, como resultado do processo de expansão deste negócio iniciados no segundo trimestre, segundo a empresa.
Na comparação anual, porém, há uma queda de 14,3%, justificada pela desconexão de clientes MMDS, que teve seu serviço finalizado no trimestre anterior.