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Telefónica precisa aumentar oferta pela Vivo em 50%, diz Deutsche

Para o Deutsche Bank, qualquer cenário após a rejeição da oferta da Telefónica pela Vivo é benéfico para a Portugal Telecom

Uma das lojas da Vivo no Brasil: Deutsche Bank diz que preço de oferta para comprar companhia tem que crescer 50%.  (.)

Uma das lojas da Vivo no Brasil: Deutsche Bank diz que preço de oferta para comprar companhia tem que crescer 50%. (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Lisboa - O Deutsche Bank considera que qualquer cenário após a rejeição da oferta da Telefónica pela Vivo é benéfico para a Portugal Telecom e que uma eventual revisão da proposta da gigante espanhola teria de ser cerca de 50 por cento superior à inicial.

"A oferta da Telefónica vai fracassar provavelmente devido ao preço e à relutância política (da Portugal Telecom) para sair do Brasil", afirmou o banco alemão.

"Uma revisão da oferta em dinheiro (da Telefónica) teria de ser cerca de 50 por cento superior à inicial devido aos precedentes de avaliação e potencial de sinergias e consolidação", acrescentou.

Além da revisão da oferta inicial da Telefónica, o Deutsche Bank vê ainda como cenários alternativos a venda da participação da Telefónica na Vivo, em que a Portugal Telecom teria direito de preferência, ou a inclusão da Telesp - operadora fixa da Telefónica no Estado de São Paulo - na joint venture da Telefónica com a companhia portuguesa.

O conselho de administração da Portugal Telecom rejeitou em 11 de maio uma oferta de 5,7 bilhões de euros da Telefónica pelos 50 por cento que a ex-estatal portuguesa tem na Brasilcel, empresa que controla cerca de 60 por cento da Vivo.

A Telefónica - que é o maior acionista da Portugal Telecom com 10 por cento do capital - tem os restantes 50 por cento da Brasilcel.

A Vivo é a maior operadora celular do Brasil e tem sido o principal motor de crescimento da Portugal Telecom.

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