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Telefônica manterá investimentos no Brasil

O presidente da empresa para América Latina comentou que deve apostar mais fichas na fibra ótica e no serviço de dados da telefonia celular


	O presidente da Telefónica Latinoamérica, Santiago Valbuena:  "vamos continuar a transformar clientes pré-pagos em pós-pagos, além de aproveitar oportunidades em dados", disse 
 (REUTERS/Nacho Doce)

O presidente da Telefónica Latinoamérica, Santiago Valbuena:  "vamos continuar a transformar clientes pré-pagos em pós-pagos, além de aproveitar oportunidades em dados", disse  (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 13h17.

Londres - O presidente da Telefônica para América Latina, Santiago Valbuena, afirmou nesta sexta-feira, 08, que a companhia continuará investindo no Brasil em 2014. Sem citar números, o executivo comentou que deve apostar mais fichas, especialmente, na fibra ótica e no serviço de dados da telefonia celular. Valbunena falou durante teleconferência para apresentação dos resultados do terceiro trimestre.

"Ainda não temos os números fechados que serão conhecidos em momento oportuno, mas vamos continuar investindo no Brasil em 2014. Queremos continuar com a transformação do negócio da telefonia fixa, com investimentos de longo prazo, especialmente em fibra. Acho que o tempo vai mostrar que essa é uma opção correta. E vamos continuar a transformar clientes pré-pagos em pós-pagos, além de aproveitar oportunidades em dados", disse o executivo aos acionistas e analistas.

Durante a teleconferência, um analista questionou se a companhia mantém conversas com autoridades brasileiras sobre uma eventual consolidação do mercado de telefonia no Brasil. "Não há conversas oficiais ou não oficiais sobre esse tema", disse Santiago Valbuena. No mercado, analistas especulam sobre o tema. Atualmente, há quatro grandes nomes: Tim Brasil, Claro e Oi, além da Vivo, que é controlada pela Telefônica.

Apesar da negativa, Valbuena não descartou a possibilidade. "Isso não é impossível, mas não há movimento sobre o tema até este ponto", afirmou. O executivo comentou ainda que não vê um prazo para que esse movimento ocorra e, apesar de a possibilidade estar no radar, os planos da empresa espanhola não estão sendo influenciados pelo assunto. "Se o ambiente mudar, podemos ajustar nossa estratégia. Mas isso não influencia nossos planos de investimento", disse o executivo.

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