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Telefônica Brasil expandirá banda larga via fibra ótica para 20 cidades

O vice-presidente de operações, Christian Gebara, disse em uma entrevista que o número de casas com acesso à rede FTTH da empresa vai mais que dobrar

Telefônica: empresa está entre uma série de companhias de telecomunicações na maior economia da América Latina com foco em banda larga fixa (Susana Vera/Reuters)

Telefônica: empresa está entre uma série de companhias de telecomunicações na maior economia da América Latina com foco em banda larga fixa (Susana Vera/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de abril de 2018 às 15h31.

Última atualização em 10 de abril de 2018 às 18h05.

São Paulo - A Telefônica Brasil vai expandir o serviço de banda larga via fibra ótica de ultra velocidade até a residência dos usuários (FTTH) para mais de 20 novas cidades em 2018, uma vez que a maior empresa de telecomunicações do Brasil mira um crescimento entre os mais ricos clientes, disse um alto executivo à Reuters.

O vice-presidente de operações, Christian Gebara, disse em uma entrevista que o número de casas com acesso à rede FTTH da empresa vai mais que dobrar para quase 15 milhões nos próximos três anos, dos atuais 7 milhões.

"Hoje, temos 87 cidades e, quando falamos sobre o número de casas aprovadas hoje, estamos falando de 7 milhões. Nossa estimativa para os próximos três anos é mais que dobrar esse número", disse Gebara na sede da Telefônica Brasil, em São Paulo.

A Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, está entre uma série de empresas de telecomunicações na maior economia da América Latina, com foco em banda larga fixa, à medida que o mercado de telefonia móvel se torna saturado.

Em março, a Vivo divulgou o plano estratégico de 2018 a 2020, prevendo investimentos de 26,5 bilhões de reais. O plano enfatizou a expansão do FTTH, em que a fibra vai até a casa do cliente, melhorando significativamente a velocidade dos dados.

Cerca de 2,5 bilhões de reais já estão destinados à banda larga, e Gebara disse que outros 5 bilhões de reais seriam dedicados a esse segmento.

A Vivo já está entrando em novos mercados e atuando próximo a empresas locais de banda larga, afirmou o executivo. A empresa também examinará possíveis aquisições.

"Nosso plano é um plano orgânico, mas se descobrirmos que há uma grande oportunidade em uma dessas cidades, vamos considerar isso", disse ele. "Até agora não vimos, mas parte do nosso plano poderia ser resolvido por uma operação inorgânica."

Entre as empresas de banda larga no Brasil atualmente à venda está a unidade de telecomunicações da Cemig, disseram fontes à Reuters.

Gebara disse que, embora a unidade não seja uma combinação total com a estratégia FTTH da Vivo, a companhia está olhando seriamente. "É claro que estamos olhando de perto", disse ele. "Não só a Cemig, muitas outras grandes que podem aparecer no mercado também."

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