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Telecom Italia não mantém conversas sobre venda da TIM

Operadora disse que pretende aumentar os investimentos no Brasil


	TIM: neste ano os investimentos da TIM no Brasil devem somar cerca de 4 bilhões de reais e superar os 11 bilhões de reais entre 2014 e 2016
 (Lianne Milton/Bloomberg)

TIM: neste ano os investimentos da TIM no Brasil devem somar cerca de 4 bilhões de reais e superar os 11 bilhões de reais entre 2014 e 2016 (Lianne Milton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 12h51.

Brasília- O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse nesta terça-feira que não há no momento nenhuma oferta ou discussão sobre uma eventual venda da TIM Participações e disse que a operadora pretende aumentar os investimentos no Brasil.

"Nunca vi uma situação em que uma companhia que estaria sendo fechada vai aumentar os investimentos", disse o executivo a jornalistas em Brasília, após reunião com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Segundo o executivo, neste ano os investimentos da TIM no Brasil devem somar cerca de 4 bilhões de reais e superar os 11 bilhões de reais entre 2014 e 2016.

Ao mencionar que o mercado brasileiro de banda larga móvel é promissor, Patuano disse que a TIM tem interesse em novas frequências, "no dia em que estiverem disponíveis", sinalizando que a empresa pode participar do leilão de banda larga de quarta geração (4G) previsto para este ano.

Às 11h43, as ações da TIM exibiam alta de 2,83 por cento, enquanto o Ibovespa mostrava oscilação positiva de 0,08 por cento.

Há meses o mercado especula sobre a possibilidade da TIM vir a ser dividida entre suas concorrentes no Brasil, depois que a Telefónica acertou acordo no ano passado para aumentar sua participação no grupo de controle da Telecom Italia.

O órgão antitruste brasileiro, o Cade, disse em dezembro que a Telefónica terá que vender sua participação na TIM ou buscar um novo parceiro para a Vivo, sua operadora de telefonia móvel no Brasil.

GVT O presidente da Telecom Italia também afirmou nesta terça-feira que não há conversas para uma possível fusão entre a TIM e a GVT, unidade no Brasil da francesa Vivendi, mas ele ressaltou que as duas empresas possuem operações complementares.

"A TIM é uma companhia muito boa que faz telefonia móvel e todo mundo sabe que a GVT é uma ótima companhia que faz telefonia fixa. Então, tem a possibilidade de se fazer uma especulação de que isso seria uma combinação ótima, porém nesse momento não estamos falando", disse Patuano.

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