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Telecom Italia adota proteção para possível venda da TIM

Conselho da operadora concordou com um procedimento que introduzirá novas proteções aos acionistas caso se decida pela venda da unidade


	TIM: Telecom Italia concorre no Brasil, por meio da TIM, com sua maior acionista, a espanhola Telefónica, dona da Vivo
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

TIM: Telecom Italia concorre no Brasil, por meio da TIM, com sua maior acionista, a espanhola Telefónica, dona da Vivo (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 19h48.

Milão - O Conselho de Administração da operadora Telecom Italia concordou com um procedimento que introduzirá novas proteções aos acionistas caso se decida pela venda da TIM Participações.

Em um comunicado nesta quinta-feira anunciando a decisão, a Telecom Italia não publicou todos os detalhes do novo procedimento, que também será aplicado a todos os acordos de mais de 2 bilhões de euros (2,7 bilhões de dólares).

No mês passado, a companhia disse que queria garantir que diretores independentes avaliassem qualquer proposta de venda da TIM Participações, possivelmente complicando um acordo.

A operadora brasileira é a principal fonte de crescimento da Telecom Italia, mas se tornou foco de tensões entre acionistas sobre como o grupo italiano deveria reduzir a dívida e financiar os necessários investimentos domésticos.

A Telecom Italia concorre no Brasil, por meio da TIM, com sua maior acionista, a espanhola Telefónica, dona da Vivo.

O investidor rebelde Marco Fossati disse que este conflito de interesses poderia forçar o presidente-executivo Marco Patuano a tomar decisões favorecendo a gigante espanhola.

De acordo com o novo procedimento, qualquer venda da TIM precisaria ser aprovada em reunião especial de acionistas onde a Telefónica, se identificada como parte diretamente interessada, seria deixada de fora da votação.

A Telecom Italia também anunciou que decidiu cancelar seu plano de emitir 3 bilhões de euros em bônus híbridos, uma consequência direta de uma decisão anterior das agências de rating de não tratar esse tipo de ativo como ações.

Em comunicado nesta quinta-feira, a Telecom Italia disse que iria examinar questões de governança em uma reunião do Conselho marcada para 27 de fevereiro.

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