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Taxify quer atrair motoristas do Uber com maior parcela da tarifa

A empresa também espera que permitir que motoristas recebam em dinheiro, assim como em cartão de crédito, ajude a atrair mais passageiros

Uber: a companhia informou que teve cerca de US$ 20 bilhões em receitas de tarifas em 2016 (Reuters/Lucy Nicholson/Reuters)

Uber: a companhia informou que teve cerca de US$ 20 bilhões em receitas de tarifas em 2016 (Reuters/Lucy Nicholson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de junho de 2017 às 21h24.

Última atualização em 16 de junho de 2017 às 21h58.

Tallinn- A chave para o sucesso para prestadores de serviços como o Uber é manter motoristas felizes para que usem seus aplicativos, garantindo que haja carros suficientes para responder à demanda dos passageiros.

A iniciante estoniana Taxify espera conquistar os motoristas e rivalizar com o Uber, líder no setor, ao oferecer uma parcela maior do lucro.

Concorrentes ao redor do mundo, como o Lyft e Ola, estão tentando rivalizar com o Uber no mercado de corridas compartilhadas ao garantir fidelidade à marca.

Mas o Uber reuniu massa crítica e alcançou um valor de mais de 60 bilhões de libras em somente oito anos, apesar da falta de lucros.

A empresa tem mantido rivais à distância, em parte ao oferecer incentivos para que motoristas fiquem online.

O Taxify, pequeno comparado ao Uber, não pode das estas vantagens, mas acredita que ao receber uma parcela menor das corridas - 15 a 20 por cento comparado aos 20 a 25 por cento do Uber - pode roubar partes do mercado do rival.

A empresa também espera que permitir que motoristas recebam em dinheiro, assim como em cartão de crédito, ajude a atrair mais passageiros.

"Até o fim do ano, acho que seremos número 1 em cerca de 10 países na Europa e África", disse o chefe-executivo Markus Villig à Reuters na sede do Taxify, na Estônia.

Uma porta-voz do Uber se negou a comentar, mas a companhia informou que teve cerca de 20 bilhões de dólares em receitas de tarifas no ano passado.

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