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T-Mobile nos EUA cresce acima de expectativas

Crescimento de 5% veio à custa de gastos pesados em marketing, que pesaram sobre seus resultados financeiros

T-Mobile: unidade dos EUA disse que adicionou 688 mil clientes no segundo trimestre, incluindo clientes de banda larga sem fio e usuários de telefone (Bloomberg)

T-Mobile: unidade dos EUA disse que adicionou 688 mil clientes no segundo trimestre, incluindo clientes de banda larga sem fio e usuários de telefone (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 14h41.

São Paulo - A T-Mobile teve crescimento acima das expectativas dos analistas para a base de assinantes e encerrou um período quatro anos de perdas de clientes com uma grande campanha de marketing e o lançamento do iPhone da Apple, o que levou suas ações a subir quase 5 por cento.

Mas esse crescimento veio à custa de gastos pesados em marketing, que pesaram sobre seus resultados financeiros. Sua controladora, a Deutsche Telekom AG, que detém 74 por cento da T-Mobile EUA, disse que iria colocar mais dinheiro na quarta maior operadora de celular do país para ajudá-la a continuar a crescer.

A T-Mobile EUA disse na quinta-feira que adicionou 688 mil clientes no segundo trimestre, incluindo clientes de banda larga sem fio e usuários de telefone, número bem acima da previsão média de 140 mil, segundo quatro analistas, cujas estimativas variaram de 33 mil a 254 mil.

A sua maior rival AT&T acrescentou pouco mais de 550 mil assinantes no trimestre, enquanto a Sprint Corp perdeu 1,045 milhão de clientes, já que desligou sua rede Nextel.

O presidente-executivo da T-Mobile EUA, John Legere, disse à CNBC que o crescimento de sua empresa foi ajudado pela deserção dos clientes da AT&T.

"Estamos levando os clientes da AT&T, na proporção de dois para um", disse Legere na entrevista televisiva.

AT&T tentou comprar a T-Mobile em 2011, mas o negócio foi bloqueado por órgãos reguladores americanos. Desde então, as empresas estão competindo mais arduamente que nunca.

A T-Mobile, que se fundiu com MetroPCS em abril, disse que o lucro ajustado do segundo trimestre antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 30 por cento ante o ano anterior, para 1,3 bilhão de dólares.

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